Passados cinco anos da crise financeira mundial, deflagrada em setembro de 2008, o cen�rio da economia internacional continua complexo, embora com “uma pequena luz no fim do t�nel” em rela��o � recupera��o da atividade norte-americana, embora em um ritmo ainda incerto, disse hoje o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, em almo�o com banqueiros, em S�o Paulo.
Ele falou para dirigentes da Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban) e da Confedera��o Nacional das Institui��es Financeiras (CNF) que, em virtude das incertezas que ainda pairam na cena internacional, o BC continuar� vigilante em 2014, com alguns ajustes na oferta de prote��o cambial no mercado futuro. An�ncio suficiente para a cota��o do d�lar inverter a tend�ncia de alta dos �ltimos dias e fechar o preg�o desta quinta-feira com queda de 1,24%, cotado a R$ 2,359 na venda.
Tombini ressaltou que as incertezas quanto ao processo de recupera��o econ�mica s�o respons�veis pelas fortes oscila��es, que os economistas chamam de volatilidade. Ele destacou, no entanto, que “o Brasil est� preparado para atravessar esse per�odo”, e o BC tem adotado as provid�ncias necess�rias para o bom funcionamento do sistema financeiro nacional e do mercado dom�stico como um todo.
Apesar da redu��o de 0,5% na atividade econ�mica do pa�s no terceiro trimestre do ano, comparado ao per�odo abril-junho, ele citou que o crescimento est� se materializando de forma gradativa. Baseado, segundo ele, na baixa taxa de desemprego, no crescimento (embora moderado) do cr�dito e na redu��o da inadimpl�ncia e do comprometimento da renda das fam�lias. Fatores que, no seu entender, apontam para uma “consolida��o do crescimento” nos pr�ximos trimestres.