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Estado de Minas

Eletrobras investe s� 43% do previsto para o ano


postado em 11/12/2013 08:46

O governo federal apela, faz reuni�es e cobra o setor privado para investir mais para turbinar o crescimento econ�mico. Mas os resultados da economia teriam sido melhores se as empresas estatais federais tivessem investido mais at� agora.

O maior exemplo desse desempenho abaixo das expectativas � o grupo Eletrobras. Segundo relat�rio do Minist�rio do Planejamento, as 19 empresas do grupo desembolsaram de janeiro a outubro apenas 43% da meta de R$ 10,24 bilh�es para este ano. Em 2012, a Eletrobras fechou o ano com 69% de execu��o - ou R$ 5,9 bilh�es de R$ 8,5 bilh�es.

A Eletrobras justifica o baixo desempenho dos investimentos pela diferen�a de crit�rios utilizados. Em seu balan�o, inclui projetos desenvolvidos com parceiros e n�o apenas os corporativos (nos quais � majorit�ria), considerados pelo governo. Por esse par�metro mais abrangente, os gastos chegaram a 52% do previsto para este ano. Ainda assim, distante do programado.

A estatal est� tendo um ano dif�cil. No terceiro trimestre, teve preju�zo l�quido de R$ 915 milh�es, ante um lucro de R$ 1 bilh�o no mesmo per�odo do ano passado. O faturamento caiu 9,2%, para R$ 6 bilh�es.

Essas mudan�as provocaram forte queda na gera��o de caixa (Ebitda). De janeiro a setembro, a gera��o de caixa caiu 70% ante o mesmo per�odo do ano passado. Segundo a empresa informou na �poca da divulga��o dos resultados, a queda refletiu as novas tarifas de gera��o e transmiss�o dos ativos cujas concess�es foram renovadas pelo governo no programa de redu��o da conta de luz.


Outras estatais


As estatais est�o investindo at� agora menos do que nos anos anteriores. Desde 2006, aplicaram, em m�dia, 82,3% da meta de investimentos de janeiro a outubro. Este ano, neste per�odo, investiram 75% da meta de R$ 111 bilh�es - foram R$ 83 bilh�es.

Mantido o atual ritmo de investimentos, R$ 10 bilh�es das estatais devem permanecer em caixa sem aplica��o, justamente em um momento de necessidade de refor�o nesses desembolsos. No ano passado, a “sobra” ficou em R$ 7,7 bilh�es. Em 2011, foram R$ 21 4 bilh�es. Para 2014, o governo reduziu a previs�o de investimento das estatais para R$ 105,6 bilh�es.

O peso dos investimentos das estatais na economia cresceu nos �ltimos anos. A pedido do jornal O Estado de S. Paulo, o Minist�rio do Planejamento calculou que os desembolsos dessas empresas, de janeiro a setembro, cresceram de 4,1% para 11,2% do total da taxa de investimento entre 2000 e 2013. Na compara��o anual - de janeiro a dezembro -, a fatia subiu de 5% para 12,3% no per�odo de 2000 a 2012.

O minist�rio diz que os gastos dependem da “din�mica de cada projeto”, incluindo fatores como licen�as ambientais e licita��es, e “imprevistos” como chuvas, ajustes em projetos e prestadores de servi�o.

Especialistas, no entanto, veem interfer�ncia da piora fiscal nos resultados. “Melhor seria se n�o usasse isso para fazer super�vit prim�rio, j� que atrasa e encarece os projetos”, diz a economista Cristina de Borja Reis, professora da Universidade Federal do ABC (UFABC) em temas de investimentos p�blicos.

Portos

Outras estatais tamb�m contribu�ram para o desempenho negativo at� aqui. As sete companhias Docas, sob a nova dire��o da Secretaria de Portos, investiram at� outubro s� 22% do previsto para o ano. A secretaria informou que n�o comentaria o desempenho.

O Banco do Brasil, cuja execu��o at� outubro ficou em 30,4% do previsto, informou que contabiliza 68% dos recursos para melhoria das ag�ncias, tecnologia da informa��o e sistemas de comunica��o e seguran�a. “Faltam s� R$ 531 milh�es, que est�o em processo de licita��o”, diz o diretor de Controladoria do BB, Gustavo Souza. Em 2012, o BB fechou com 69% do previsto, ou R$ 2 08 bilh�es.

Especialista em finan�as p�blicas, o economista Jos� Roberto Afonso faz um paralelo com o per�odo p�s-crise. Em 2009, lembra, foi fundamental a capta��o de cr�dito - e excepcional, porque recuou a seguir e, em todos anos, ficou claro o descasamento entre endividamento e esfor�o de investimento. Em 2010, o evento excepcional foi a capitaliza��o da Petrobr�s.


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