A diretora-geral da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP), Magda Chambriard, disse nesta quarta-feira, 11, que as importa��es de diesel ter�o de aumentar devido ao inc�ndio em uma refinaria no Paran� - a Repar. "N�o fiz a conta de quanto vai ser importado a mais, mas certamente vai ser importado mais um pouco", afirmou, ap�s participar de audi�ncia p�blica na C�mara dos Deputados. A Refinaria Get�lio Vargas (Repar), em Arauc�ria, est� totalmente parada desde o dia 28 em fun��o do inc�ndio que atingiu a unidade.
Segundo Magda, na segunda-feira, a ANP autorizou o uso de um duto para fazer o transporte de diesel e viabilizar a importa��o do combust�vel com mais agilidade. Atualmente, esse duto � utilizado para o transporte de �leo cru. "Isso ser� feito para que n�o haja solu��o de continuidade de fornecimento de combust�veis no Sul", afirmou.
A expectativa, segundo Magda, � que o duto esteja funcionando a plena carga a partir de quinta-feira. "Essa opera��o estar� completa a partir de amanh�. Ent�o, estaremos chegando com diesel onde � preciso com regularidade", afirmou. Devido ao inc�ndio na Repar no fim de novembro, a ANP est� controlando a oferta do combust�vel. Com a paralisa��o da refinaria, as distribuidoras limitam as vendas para portos do Paran� e Santa Catarina.
Leil�es
A diretora-geral da ANP disse que o �rg�o ainda n�o decidiu se vai realizar novos leil�es em 2014. Segundo ela, essa an�lise ser� feita no pr�ximo ano. Por essa raz�o, o prazo pode ficar apertado e as licita��es de blocos de petr�leo e g�s ficariam para 2015. "Vamos ver se vamos recomendar algum leil�o ou n�o em 2014. Em princ�pio, estou achando apertado para n�s sugerirmos leil�es no ano que vem. Mas � poss�vel."
Magda afirmou que a ANP vai perfurar mais po�os em 2014 e que, a partir disso, vai poder avaliar se vai recomendar um leil�o no pr�ximo ano. "Ainda temos que olhar bacias sedimentares como um todo, com quantidade de dados e informa��es suficientes para atrair interesse dos investidores", afirmou. "Vamos come�ar a fazer isso em 2014. Se der tempo, vamos sugerir, sen�o, vai ficar para 2015."
Quanto � OGX, Magda disse que a empresa poder� manter seus ativos offshore se conseguir comprovar que possui capacidade econ�mico-financeira para tal. Ela afirmou que h� uma cl�usula nos contratos de concess�o que fala, especificamente, de casos como o da empresa, que est� em recupera��o judicial.
"A empresa poder�, ou n�o, manter os ativos, desde que tenha completo adimplemento das cl�usulas contratuais", afirmou. "Se inadimplir com alguma cl�usula, perde o contrato. Se n�o, persiste com obriga��es."