O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que par�metro para os reajustes da gasolina e dos combust�veis da Petrobras � o pre�o internacional do petr�leo. Segundo ele, mesmo com o aumento recente, ainda n�o foi poss�vel absorver todo o impacto na eleva��o da moeda americana. “O par�metro � caminhar em dire��o ao pre�o internacional do petr�leo. � um pre�o igual ao [pre�o] internacional. [Este nivelamento deve ocorrer] quando h� uma discrep�ncia e quando se tem sobressalto de c�mbio”.
Situa��o inversa, disse, ocorre quando n�o houver altera��o no pre�o internacional. “� s� ver que, em maio, os pre�os estavam equiparados e em linha aos pre�os internacionais”, disse. H� sete meses, o Federal Reserve (Fed) – Banco Central dos Estados Unidos – “desalinhou o c�mbio” ao decidir manter a indica��o de que poderia retirar os est�mulos � economia americana. A decis�o n�o se concretizou, mas abalou os mercados financeiros internacionais: houve eleva��o no pre�o do d�lar e consequentemente press�o no pre�o do petr�leo. Mantega tamb�m destacou que, no per�odo, n�o foi poss�vel absorver toda a mudan�a ocorrida do c�mbio.
“Neste �nterim, tivemos uma aumento [de combust�veis], mas n�o foi poss�vel absorver [a diferen�a] de uma hora para outra. J� pensou se os pre�os dos combust�veis estivessem ao sabor do c�mbio? Isso atrapalharia muito a economia. Ent�o, [h�] um trajeto a ser percorrido e caminhamos em dire��o � paridade”, disse. A seu ver, mudan�a brusca no pre�o da gasolina e do diesel poderia desequilibrar o controle da infla��o
Mantega, no entanto, deixou claro que esta � um decis�o da Petrobras. Indagado por jornalista durante o encontro de fim de ano, ocorrido hoje com a imprensa, se a decis�o tamb�m n�o passava por ele, Mantega disse que n�o. Conforme disse, a decis�o sobre o pre�o dos combust�veis estatutariamente � da esfera da presidenta da Petrobras, Gra�a Foster, e da diretoria da empresa.