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Estado de Minas

Burocracia e custos trabalhistas representam principais entraves para crescimento da economia


postado em 19/12/2013 12:42

A burocracia e os custos trabalhistas representam os principais entraves para o crescimento do Brasil no m�dio e no longo prazo, disse hoje (19) o presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade. Ao comentar as proje��es da entidade para a economia no pr�ximo ano, ele destacou a burocracia e os custos trabalhistas como fatores que desestimulam os investimentos e prejudicam a competitividade dos produtos brasileiros.

Segundo o presidente da CNI, a ind�stria poderia crescer de 4% a 5% ao ano caso os problemas estruturais da economia brasileira sejam resolvidos. Segundo a edi��o anual do Informe Conjuntural, divulgada hoje pela entidade, a ind�stria crescer� 1,4% em 2013 e 4% no pr�ximo ano.

“O Brasil � um pa�s com a ind�stria diversificada, muito mais do que em outros pa�ses. Poder�amos estar crescendo entre 4% e 5%, mas o pa�s precisa de reformas estruturais que mudem o ambiente de neg�cios e melhorem a competitividade do pa�s”, declarou Andrade.

Para o presidente da CNI, a burocracia atualmente representa o principal obst�culo para os investimentos dos empres�rios. “A burocracia mata qualquer atividade econ�mica. Dificulta qualquer empreendimento e desestimula os investimentos. At� na vida pessoal, nos penaliza enormemente. O pa�s avan�aria muito apenas com a diminui��o da burocracia”, explicou.


Em rela��o aos custos trabalhistas, Andrade pediu a simplifica��o da legisla��o trabalhistas, que, conforme ele, prejudicam tanto patr�es como empregados. “A Justi�a Trabalhista deixou de ser o fiel da balan�a entre capital e trabalho e passou formular legisla��es, desestimulando os acordos entre empregados e patr�es. Isso, na pr�tica, enfraquece os sindicatos, tanto patronais como profissionais”, criticou.

Para Andrade, a redu��o dos encargos trabalhistas melhoraria a situa��o dos empregados, � medida que permitiria aos empres�rios pagar sal�rios maiores. O aumento da renda, disse, ajudaria a elevar o consumo e aquecer a economia. “No Brasil, o trabalhador custa muito para as empresas e ganha pouco. Gostaria que fosse o contr�rio”, destacou.

O presidente da CNI tamb�m reclamou da carga tribut�ria. “Precisamos desonerar os investimentos. O Brasil � um dos poucos pa�ses que tributa o investimento“, disse. Ele, no entanto, reconheceu ser dif�cil para o governo retirar impostos em ano eleitoral. “Todos falamos na redu��o da carga tribut�ria, mas � complicado para o governo, com custo elevado, despesa elevada e necessidade de fazer super�vit e investir, reduzir tributos”, ressaltou.

Outra dificuldade apontada pelo presidente da CNI s�o os gargalos na infraestrutura, que comprometem o transporte e a log�stica. Ele, no entanto, demonstrou otimismo com o programa de concess�es de rodovias, ferrovias e portos � iniciativa privada. Segundo Andrade, caso os leil�es sejam bem-sucedidos, os investimentos poder�o crescer, no pr�ximo ano, mais que os 5% divulgados pela entidade. At� o PIB do pr�ximo ano, avaliou, poder� ser maior que a proje��o inicial de 2,1%.

“O pa�s demorou para entrar na rota das concess�es, mas as regulamenta��es est�o pacificadas e os projetos foram aprovados pelos �rg�os de controle. J� houve negocia��o em torno das taxas de retorno. Agora, as condi��es acertadas permitem fazer que os leil�es possam ocorrer de forma mais forte e r�pida, acelerando os investimentos nessa �rea”, concluiu Andrade.


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