A infla��o, medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), deve ficar em 5,8%, este ano. A estimativa consta no Relat�rio de Infla��o, divulgado trimestralmente pelo Banco Central (BC). Essa � a mesma estimativa divulgada em setembro. Para 2014, a estimativa para a infla��o passou de 5,7% para 5,6%. Em 2015, a previs�o � que a infla��o fique em 5,4%.
Essas proje��es s�o do cen�rio de refer�ncia, elaborado com base na taxa b�sica de juros, a Selic, no atual patamar (10% ao ano) e o d�lar a R$ 2,35.
O BC tamb�m divulga estimativas do cen�rio de mercado, em que s�o usadas proje��es de analistas de institui��es financeiras para a taxa Selic e c�mbio. Nesse caso, a infla��o, este ano, tamb�m deve ficar em 5,8%, este ano. Para 2014, a estimativa tamb�m foi ajustada de 5,7% para 5,6%. Em 2015, a infla��o cai para 5,3%, de acordo com esse cen�rio.
Todas as estimativas para a infla��o est�o acima do centro da meta que � 4,5% e t�m margem de dois pontos percentuais. Ou seja, o limite superior � 6,5%. Cabe ao BC perseguir a meta de infla��o. O principal instrumento que influencia a atividade econ�mica e, por consequ�ncia, a infla��o, � a taxa Selic. Com a alta da infla��o no pa�s, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC aumentou a taxa Selic seis vezes seguidas este ano. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo � conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos pre�os porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a.