O �ndice Nacional de Custo da Constru��o do Mercado (INCC-M) encerrou o m�s de dezembro com alta de 0,22% ante 0,27%, em novembro. No acumulado do ano e dos �ltimos 12 meses, o �ndice alcan�ou 8,05%.
Elaborado pela Funda��o Getulio Vargas, o INCC-M afere a evolu��o dos custos de constru��es habitacionais. � uma estat�stica cont�nua, de periodicidade mensal para os 18 munic�pios das seguintes capitais de estados do pa�s: Aracaju, Bel�m, Belo Horizonte, Bras�lia, Campo Grande, Curitiba, Florian�polis, Fortaleza, Goi�nia, Jo�o Pessoa, Macei�, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, S�o Paulo e Vit�ria.
Foram constatadas redu��es no ritmo de remarca��es de pre�os tanto em rela��o a materiais, equipamentos e servi�os (de 0,29% para 0,23%) quanto nos n�meros referentes a m�o de obra (de 0,25% para 0,21%).
Nos �ltimos 12 meses, o que mais pesou no custo das obras foi a m�o de obra com alta de 9,7%. J� a compra de materiais, uso de equipamentos e servi�os onerou os gastos em 6,32%.
Entre os principais itens com decr�scimo est�o os produtos para acabamento (de 0,62% para 0,32). Em sentido oposto, houve maior press�o no segmento de servi�os, com destaque para refei��es pronta no trabalho (de -0,26% para 0,34%.)
A nota t�cnica da FGV justifica que o valor pago pela m�o de obra perdeu for�a em raz�o do diss�dio coletivo ocorrido no Recife. Seis das sete capitais onde � feita a pesquisa apresentaram queda na velocidade de aumentos: Bras�lia com -0,05% ante 0,12%; Belo Horizonte, com 0,04% ante 0,23%; Recife com 2,29% ante 2,71%; Rio de Janeiro, com 0,21% ante 0,23%; Porto Alegre com 0,03% ante 0,09% e S�o Paulo com 0,11% ante 0,12%. Houve eleva��o apenas em Salvador, com a taxa passando de 0,09% para 0,28%.