Passagens �reas, alimenta��o fora de casa e servi�os intensivos em trabalho, como de m�dicos, dentistas, costureiras, manicures e empregados dom�sticos. Esses s�o os segmentos vil�es da infla��o do setor de servi�o, de acordo com estudo do Banco Central (BC), divulgado no Relat�rio de Infla��o nessa sexta-feira.
O estudo do BC mostra que a participa��o do grupo intensivo em trabalho na infla��o acumulada em 12 meses no setor de servi�os aumentou de 17,2%, em dezembro de 2004, para 26,8% em novembro de 2013. No caso do segmento de alimenta��o fora de casa e passagem a�rea a participa��o passou de 23,3% para 28% e a de servi�os diversos, subsetor com maior peso no setor, recuou de 59,5% para 45,3%.
O BC destaca que o arrefecimento da infla��o de servi�os iniciado no final de 2011 n�o foi acompanhado, inicialmente, pela infla��o do subgrupo servi�os intensivos em trabalho. Os pre�os desse segmento s� cederam no final de 2012. “Ao menos em parte, essa evolu��o refletiu o reajuste do sal�rio m�nimo implementado no princ�pio de 2012 (14,13%)”. De acordo com o BC, a trajet�ria da infla��o nesse subgrupo tem “boa ader�ncia � evolu��o do sal�rio m�nimo”.
Ainda segundo o estudo, a evolu��o do emprego e da renda do trabalho, os programas de transfer�ncia de renda e o processo de inclus�o social, ao menos em parte, explicam, a din�mica dos pre�os de servi�os. No lado da oferta, a press�o est� no aumento de sal�rios, que t�m implica��es relevantes para o setor que depende do uso intensivo de m�o de obra.