O secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse nesta sexta-feira, que o governo faz an�lise de pol�tica fiscal todos os anos e que deve definir entre o fim de janeiro e o come�o de fevereiro a meta de super�vit e o corte de or�amento - se necess�rio - de 2014. "Vamos avaliar o n�vel de contingenciamento para o pr�ximo ano. O importante � que o Brasil siga no processo de consolida��o fiscal. Nossa rela��o d�vida/PIB vem caindo significativamente e a tend�ncia que a gente possa continuar a ter esse desempenho no ano que vem."
Para Augustin, o pa�s ir� construir 2014 com melhorias s�lidas de fundamentos. "Temos not�cias boas e reitero que estamos numa melhora das condi��es fiscais. Os fundamentos econ�micos do Brasil s�o bons", acrescentou.
Segundo ele, o ano eleitoral tem uma s�rie de veda��es que impedem mudan�as nas despesas governamentais. "N�o acredito em aumento significativo nas despesas em 2014. As principais contas est�o ordenadas", argumentou.
O secret�rio destacou que o governo sempre tem que estar atento para que despesas seja aquelas que produzam a maior efici�ncia em termos macroecon�micos e em termos de servi�os � popula��o. "Os investimentos est�o crescendo e trabalhamos forte para reduzirmos despesas de custeio. Vamos fazer controle forte de despesas em 2014, como fizemos em 2013", concluiu.
Augustin lembrou que o governo realizou uma altera��o na pol�tica fiscal em meados de 2013 para realizar um super�vit fiscal maior. Ele destacou que a meta do governo central foi aumentada em R$ 10 bilh�es - de R$ 63 bilh�es para R$ 73 bilh�es. "O objetivo da pol�tica fiscal � sempre o mesmo, mas a estrat�gia vai se calibrando ao longo do ano", completou.