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Estado de Minas

Fortalecimento dos Estados Unidos pode dificultar com�rcio externo do Brasil

A economia dos Estados Unidos est� se fortalecendoe pode trazer alguma dificuldade para as vendas externas brasileiras


postado em 31/12/2013 14:34

Rio de Janeiro - Principal concorrente do Brasil no agroneg�cio, com exporta��es significativas de soja, milho, a��car, carnes e suco de laranja, os Estados Unidos est�o se fortalecendo e podem trazer alguma dificuldade para as vendas externas brasileiras. A avalia��o � do presidente da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos� Augusto de Castro.

“O d�lar, perante o mundo, est� se valorizando um pouco. Isso, indiretamente, poderia causar alguma dificuldade. S� que os Estados Unidos est�o muito agressivos”, disse � Ag�ncia Brasil. A previs�o para este ano � que haja um d�ficit recorde do Brasil com os EUA superior a US$ 10 bilh�es. Ser� a primeira vez na hist�ria que o d�ficit comercial com os Estados Unidos alcan�ar� esse patamar, disse o presidente da AEB.

Ele ressaltou que se o acordo que est� sendo negociado pelos Estados Unidos com a Europa na �rea do agroneg�cio for concretizado, isso afetar� diretamente as exporta��es brasileiras, n�o em 2014, mas por volta de 2015 ou 2016.

No que diz respeito ao principal comprador de produtos do Brasil, que � a China, Castro recordou que os chineses est�o passando por uma fase de ajustes em termos de mudan�a de estrutura, saindo da �rea de investimento e passando para a de consumo. Sobre a Europa, tamb�m um grande comprador do Brasil, indicou que est�, “pouco a pouco”, perdendo for�a.

Na Am�rica do Sul, o grande problema � a Argentina, que � o segundo maior importador brasileiro e primeiro comprador de manufaturados do Brasil. “A Argentina est� passando por uma fase dif�cil por falta de d�lares e j� come�ou a anunciar medidas para segurar as importa��es”, declarou.

A expectativa do presidente da AEB � que a taxa de c�mbio vai oscilar, em 2014, entre R$ 2,30 e R$ 2,50. Disse, entretanto, que o governo far� todo o esfor�o para jogar a taxa de c�mbio o mais baixo poss�vel, “porque quer evitar que haja um impacto do d�lar sobre a infla��o”.

Castro destacou que caso os Estados Unidos decidam diminuir ou retirar os incentivos financeiros dados pelo Federal Reserve (Fed – o Banco Central norte-americano), isso ter� impacto na taxa de c�mbio, com a consequente valoriza��o do d�lar. Esse movimento poder� estimular as exporta��es brasileiras de manufaturados, que totalizam 30% da pauta exportadora do pa�s.

Observou, por outro lado, que embora o Brasil v� melhorar a competitividade em fun��o da taxa de c�mbio, os mercados se mostram restritos. Dois exemplos s�o a Argentina e a Venezuela, que est�o retendo as importa��es por falta de divisas, disse.


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