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Estado de Minas

Menor comprometimento de renda ajudar� varejo, informa Provar


postado em 08/01/2014 14:30

Dois indicadores fundamentais para o comportamento do consumo no pa�s apresentam melhora, mas os benef�cios ainda n�o apareceram nas vendas do varejo, segundo o professor do conselho do Programa de Administra��o do Varejo da Funda��o Instituto de Administra��o (Provar/FIA), Claudio Felisoni de Angelo.

Conforme pesquisa do Provar/FIA, em parceria com a Felisoni Consultores Associados, no or�amento das fam�lias para o primeiro trimestre, 9% ficar�o dispon�veis para outros gastos, al�m da alimenta��o, educa��o, credi�rio, habita��o, transporte, sa�de, cuidados pessoais e vestu�rio. O porcentual � bem melhor do que os 7,9% do quarto trimestre de 2013, mas ainda aqu�m dos 11,4% do primeiro trimestre do ano passado.

"O comportamento segue a linha da melhora da taxa da inadimpl�ncia (base dados Banco Central), que esperamos recuo de 5% na m�dia do quarto trimestre de 2013 para 4,2% no primeiro trimestre de 2014", declarou. "A percep��o de se manter no emprego tamb�m est� melhorando, mas mesmo com todos esses fatores, n�o h� a convers�o em vendas efetivas. As pessoas est�o mais cautelosas em termos de consumo", ressaltou Felisoni.


Ele n�o v� espa�o para novas medidas de est�mulo ao consumo em 2014, pois h� uma rela��o direta em press�o sobre pre�os (ou avan�o da infla��o), o que tamb�m pressiona a renda e prejudica o consumo. "O espa�o de manobra do governo para a��es desse tipo � muito curto, o que pode ajudar no crescimento p�fio das vendas no varejo ampliado (base de dados do IBGE) em 2014", projetou. Felisoni manteve o avan�o de 4%, com vi�s de baixa para 2013, mas n�o quis cravar um porcentual para 2014. Apenas salientou que ser� um crescimento bem menor do que o apresentado no ano passado.

Felisoni explicou que, no Brasil, 10% dos mais ricos s�o respons�veis por 45% do consumo nacional. Nos Estados Unidos, na Fran�a e na Alemanha, o porcentual chega a 25%. "Ent�o, � natural que est�mulos ao consumo como desonera��o fiscal, redu��o da taxa de juros, crie um ambiente favor�vel de expans�o de consumo. Mas o consumidor brasileiro tem uma renda m�dia de menos de R$ 2 mil/m�s. O oxig�nio � relativamente curto". Para ele, o crescimento sustent�vel do consumo n�o depende somente de est�mulos, mas do avan�o da capacidade produtiva, o qual ele n�o aguarda grandes investimentos neste ano.

Ainda segundo o professor, a Copa do Mundo e as elei��es podem ser propulsores das vendas, mas mesmo assim, n�o contribuir�o para o crescimento vigoroso das vendas totais no varejo no ano. "Materiais esportivos, TVs de tela grande, viagens e turismo devem ser beneficiados pelos eventos, mas as vendas de autom�veis, im�veis e materiais de constru��o devem sofrer", falou o especialista.

Com rela��o � infla��o, Felisoni acha que a taxa ficar� nos mesmos patamares de 2013. "O governo deve segurar avan�os", disse. Questionado se seria por quest�es eleitorais, o professor foi enf�tico. "Infla��o n�o � cabo eleitoral, apesar de vez em quando ser usada para isso. A quest�o � que hoje � a popula��o brasileira quem n�o aceita mais a infla��o", disse.


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