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Estado de Minas

Infla��o oficial sobe de 5,97% para 6%, prev� relat�rio Focus/BC

Na previs�o de analistas, infla��o seguir� como um problema para a autoridade monet�ria neste e no pr�ximo ano


postado em 13/01/2014 09:31 / atualizado em 13/01/2014 08:43

Pela primeira vez o Banco Central trouxe as previs�es do mercado financeiro para as diferentes vari�veis econ�micas do pr�ximo ano. De acordo com o Relat�rio de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 13, a infla��o seguir� como um problema para a autoridade monet�ria neste e no pr�ximo ano. Segundo o documento, a previs�o � de uma taxa de 5,50% para 2015. Essa mediana est� estacionada nesse patamar h� 34 semanas consecutivas e agora deve passar a ganhar mais volatilidade com a divulga��o semanal da Focus para o per�odo.

No caso do IPCA de 2014, a mediana das estimativas passou de 5,97% da semana passada para 6,00% agora. As proje��es est�o crescendo, j� que quatro semanas antes a mediana do levantamento estava em 5,95%. Ainda sobre o �ndice oficial de infla��o, as previs�es suavizadas � frente para o IPCA acumulado em 12 meses revelam que a mediana passou de 6,00% da pesquisa anterior para 5,99% na atual. Um m�s antes estava em 6,03%.

J� entre os profissionais que mais acertam as previs�es para a infla��o no m�dio prazo, o grupo denominado pelo BC de Top 5, as previs�es para o IPCA de 2014 apontam para uma taxa de 6,19%, no lugar da taxa de 5,90% da semana anterior (quatro semanas atr�s estava em 5,75%). No caso de 2015, que aparece pela primeira vez agora, esse mesmo grupo apresenta a expectativa para a infla��o oficial do ano que vem de 5,80% h� cinco semanas seguidas.

Tamb�m passaram por ajustes as estimativas para o IPCA de curto prazo. Para janeiro, a previs�o foi recalculada de 0,73% para 0,74%. Um m�s antes estava em 0,72%. J� para fevereiro foi mantida a taxa de 0,64% na Focus de uma semana para outra. Quatro semanas atr�s, no entanto, a expectativa era de uma varia��o de 0,63%.

Copom e Selic


O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) dever� elevar a Selic de 10% para 10,25% ao ano na reuni�o da pr�xima quarta-feira, conforme o relat�rio. Pelo levantamento, h� 11 semanas os analistas j� preveem essa mudan�a. N�o houve altera��o na Focus, portanto, depois que o IBGE divulgou na sexta-feira passada uma taxa para o IPCA de dezembro e do acumulado do ano (5,91%) acima das previs�es do mercado.

N�o � poss�vel dizer se n�o houve tempo h�bil para as altera��es, j� que o resultado da infla��o foi divulgado na sexta-feira, ou se prevaleceu a percep��o de alguns analistas de que o comunicado do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, passou um recado mais dovish sobre o comportamento dos pre�os. Ele afirmou, por meio de nota, que a infla��o encerrou 2013 com uma resist�ncia "ligeiramente" acima da que se antecipava.

Para fevereiro, o mercado tamb�m manteve a proje��o de uma taxa em 10,50% ao ano, como j� era aguardado h� tr�s semanas. Um m�s atr�s, a perspectiva era de manuten��o do patamar de 10,25% ainda no segundo m�s do ano. Para o final de 2014, a mediana das estimativas na Focus para a Selic seguiu em 10,50% ao ano pela s�tima semana seguida.


No caso de 2015, que passou agora a ser divulgada pelo relat�rio, a proje��o � de um juro em 11,50% ao final do ano. Na semana anterior, estava em 10,25%, mesmo n�vel visto um m�s atr�s. Com isso, a Selic m�dia de 2014 foi mantida em 10,37% ao ano, ante taxa de 10,38% de um m�s atr�s. J� em rela��o a 2015, a Selic m�dia subiu de 10,85% para 11,03% de uma semana para outra - estava em 10,89% quatro semanas atr�s.

Proje��o do PIB

O mercado financeiro aumentou sua proje��o para o crescimento da atividade este ano, mas diminuiu as estimativas para 2015. De acordo com o relat�rio Focus de hoje, o Produto Interno Bruto (PIB) dever� ter expans�o de 1,99% este ano, ante perspectiva de avan�o de 1,95% da semana passada. A varia��o, no entanto, ainda � menor do que a de 2,01% apontada pelo mesmo levantamento um m�s antes.

No caso de 2015, as previs�es foram alteradas para baixo, com a mediana passando de 2,50%, como estava tamb�m quatro semanas atr�s, para 2,48% agora.

A Focus mostrou um descasamento entre as perspectivas para o crescimento do Pa�s e a atividade manufatureira. Isso porque, para 2014, a mediana das estimativas para a produ��o industrial n�o sofreu altera��o e seguiu em 2,20% (estava em 2,31% quatro semanas antes). J� no caso de 2015, apresentou um avan�o de 2,89% para 3,00%, ficando acima, inclusive, da taxa de 2,95% aguardada um m�s atr�s.


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