A Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) entende que a infla��o vai continuar sendo o foco das preocupa��es da equipe econ�mica do governo em 2014, mas sugere que o combate ao aumento do custo de vida deve come�ar por uma “pol�tica fiscal mais ativa, com controle rigoroso dos gastos correntes”, em vez da eleva��o da taxa b�sica de juros.
Na avalia��o da ind�stria, ao optar por mais um acr�scimo de 0,5 ponto percentual, aumentando a Selic de 10% para 10,50% ao ano, o s�timo reajuste consecutivo desde abril do ano passado, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) n�o d� sinais sobre o fim do ciclo de aperto na pol�tica monet�ria. Tanto que os analistas financeiros j� esperavam o aumento, como mostrou o boletim Focus divulgado na �ltima segunda-feira (13) pelo BC.
A CNI alerta que a infla��o continuar� sendo foco de preocupa��o em 2014, n�o s� pelo elevado patamar dos �ltimos meses, mas, principalmente, porque o governo recorreu, no ano passado, ao controle dos pre�os administrados (tarifas de transporte e energia el�trica) e � redu��o da cesta b�sica. “Mecanismos de controle da infla��o, que dificilmente poder�o ser repetidos com a mesma intensidade neste ano”, diz a nota da entidade.
Assim que o Copom divulgou o aumento da Selic, o vice-presidente do Conselho de Administra��o do Instituto Brasileiro de Executivos de Finan�as (Ibef) de S�o Paulo, Keyler Carvalho Rocha, divulgou nota na qual diz que “a infla��o ainda n�o est� contida”, e essa � a principal justificativa para o BC manter o aperto monet�rio. Ele acredita que na pr�xima reuni�o do Copom (dias 25 e 26 de fevereiro) haver� mais um acr�scimo de 0,25 ponto percentual na taxa.