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Estado de Minas

Jovens est�o entre as menores taxas de ocupa��o no pa�s, mostra Pnad Cont�nua


postado em 17/01/2014 20:39

A faixa entre 14 e 17 anos na distribui��o de pessoas ocupadas por grupos de idade � a que apresenta menores resultados (2,7%), em termos de Brasil, nos dados relativos ao segundo trimestre de 2013. As regi�es Norte (3,7%) e Nordeste (3,1%) foram as que apresentaram maiores taxas. Os n�veis de ocupa��o tamb�m s�o os mais baixos no mesmo per�odo (17,5%). Os dados fazem parte dos primeiros resultados da nova pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), a Pnad Cont�nua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua), divulgada hoje (17) pelo �rg�o.

Para a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, embora os dados possam parecer negativos, eles mostram que o jovem brasileiro est� ficando mais tempo na escola. “N�s estamos aprofundando a an�lise, mas um dado que me deixou satisfeita, e que inicialmente parece negativo, que � o desemprego entre os jovens, na verdade reflete uma melhoria importante’, disse em entrevista � Ag�ncia Brasil.

Na avalia��o da ministra, o que est� acontecendo � que tem um n�mero menor de jovens procurando trabalho porque est�o na escola. “Significa que eles est�o onde deveriam estar, que � na escola. Est�o deixando de ir ao mercado de trabalho porque est�o ficando mais tempo estudando, exatamente na faixa de 14 a 17 anos. Do meu ponto de vista � uma das informa��es que a pesquisa traz mais positiva, apesar de quem olha primeiro o dado acha que � um percentual bastante alto”, declarou.

Miriam Belchior disse que, a partir da pesquisa, vai ser poss�vel ter um olhar mais geral da pol�tica de empregos no pa�s. “A PME [Pesquisa Mensal de Empregos] e a Pnad [pesquisas feitas pelo IBGE e que ser�o substitu�das pela Pnad Cont�nua] t�m seu valor e n�o s�o compar�veis, mas essa iniciativa tem essa import�ncia, apesar de ser nova, e, certamente, ter� ainda alguns ajustes a serem feitos”, disse.


A ministra destacou ainda que os resultados da participa��o da mulher no mercado de trabalho, que � menor do que a do homem, acompanham o que a PME j� mostrava. “O que tem de interessante � que, apesar de a PME e a Pnad n�o serem compar�veis, aparentemente elas t�m a mesma tend�ncia. O mercado de trabalho para as mulheres a gente sabe que elas ganham menos. Acho que, como as meninas j� ocupam mais espa�o nas escolas do que os homens, isso vai mudar com o tempo. Mas acho que a diferen�a de g�nero, a diferen�a regional, tamb�m j� vinham sendo apresentada na PME, que � um pouco a caracter�stica do nosso mercado de trabalho”, avaliou.

Sobre o fato da pesquisa j� seguir a nova nomenclatura adotada pela Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT), Miriam Belchior disse que esta � uma preocupa��o do governo de deixar o mercado de trabalho nacional atualizado, que permita a leitura dos dados pelos organismos internacionais. “O mercado de trabalho do Brasil sempre procura estar dentro das orienta��es mais gerais de organismos internacionais, seja de estat�sticas, seja de pol�ticas p�blicas em geral. Na verdade algumas das mudan�as a PME j� incorporou h� mais tempo, mas n�s queremos que o IBGE esteja no que h� de melhor em termos de estat�sticas”, disse.


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