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Estado de Minas

Ap�s crise cambial, reajuste de pre�os amea�a Argentina

A expectativa em rela��o � escalada de pre�os est� sendo inflada pelos temores de continuidade da persist�ncia da alta do d�lar


postado em 27/01/2014 08:19 / atualizado em 27/01/2014 08:29

As incertezas tomaram conta dos argentinos ao longo deste fim de semana, depois do in�cio de uma crise cambial na qual o pa�s mergulhou na semana passada. Empres�rios j� falam em alta de pre�os e retiram produtos das vitrines e os sindicatos, prevendo a acelera��o da infla��o, afirmaram que v�o pressionar por maiores altas salariais.

A expectativa em rela��o � escalada de pre�os est� sendo inflada pelos temores de continuidade da persist�ncia da alta do d�lar - cuja cota��o oficial aumentou 18% na semana passada, a maior desde 2002 - al�m da eleva��o das tarifas dos servi�os p�blicos autorizadas dias atr�s pela Casa Rosada.


Al�m disso, informa��es extraoficiais indicam que o governo Kirchner avalia reduzir ou eliminar os subs�dios concedidos h� v�rios anos para as empresas do setor de energia el�trica, de forma a reduzir o d�ficit fiscal. No entanto, isso provocaria um aumento das tarifas da eletricidade para os consumidores. As informa��es afirmam que o governo tamb�m autorizaria as empresas de combust�veis a elevar seus pre�os nas pr�ximas semanas.

O ministro da Economia, Axel Kicillof, em diversas declara��es no s�bado, 25, e no domingo, 26, afirmou que a desvaloriza��o da moeda n�o afetar� nem pre�os nem sal�rios. “Quem diz isso mente. N�o vamos permitir”, exclamou o ministro, que prometeu que o PIB argentino crescer� 5,1% neste ano, al�m de negar uma perda do poder aquisitivo dos sal�rios. Desde que o ministro tomou posse, no dia 19 de novembro, o d�lar oficial aumentou em 33%. Por causa da desvaloriza��o, nas �ltimas dez semanas a Bolsa de Valores de Buenos Aires perdeu 22% em d�lares.

Supermercados

Os donos de supermercados sustentam que est�o recebendo listas de seus fornecedores que indicam aumentos imediatos de at� 15%. Isso complicaria o congelamento de pre�os de 194 produtos imposto pelo governo Kirchner no final de dezembro, que entrou em vig�ncia na primeira semana de janeiro.

Na ocasi�o do lan�amento do congelamento, o d�lar oficial estava em 6,62 pesos. Na sexta-feira encerrou a jornada em 8,00 pesos. Entre esses dois momentos, o d�lar oficial teve alta de 20,85%. Por esse motivo, o empres�rio Alfredo Coto, dono da maior rede de supermercados de capital nacional, declarou que “a alta do d�lar far� oscilar custos dos produtos do acordo de pre�os”. No entanto, o secret�rio de Com�rcio, Augusto Costa, amea�ou os empres�rios, declarando que n�o hesitar� em abrir importa��es caso seja necess�rio garantir a estabilidade de pre�os e o abastecimento.

O chefe do gabinete de ministros, Jorge Capitanich, afirmou que o governo Kirchner “agir� com todo o rigor da lei nos casos em que ocorram abusos dos formadores de pre�os”. Capitanich sustentou que bens com alta propor��o de componentes importados, como carros e eletrodom�sticos ficar�o na mira do governo, que realizar� “monitoramentos permanentes”.

A tens�o tamb�m est� crescendo de forma simult�nea � queda das reservas do Banco Central, utilizadas pelo governo Kirchner em sua guerra cambial. Na semana passada as reservas ca�ram US$ 700 milh�es. Dessa forma, as reservas ficaram em US$ 29,06 bilh�es. Em 2011, quando Cristina foi reeleita, estavam em US$ 52 bilh�es. A oposi��o acusa a presidente de usar as reservas do BC como “um tal�o de cheques”.


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