A moeda norte-americana atinge R$ 2,42 na tarde desta ter�a-feira. Por volta das 12h30, o d�lar desvalorizava 0,09%, cotado a R$ R$ 2,424 na venda. Na v�spera, a moeda fechou em alta de 1,17%, a R$ 2,426, maior cota��o desde 22 de agosto.
Hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou que a redu��o do dinamismo da economia da China e a decis�o do Federal Reserve - banco central norte-americano (FED) - de fazer nova interven��o na economia dos Estados Unidos s�o respons�veis pela instabilidade no mercado de c�mbio. Com a instabilidade, o d�lar no Brasil tem superado o valor de R$ 2,40. O risco � que este movimento termine trazendo impactos para a infla��o.
“Estamos em um per�odo de volatilidade provocado pelo tampering, interfer�ncia do Fed na redu��o dos est�mulos [na economia dos EUA]. Como estamos nas v�speras de um reuni�o, que pode resultar na redu��o dos est�mulos que eles est�o dando para a economia local, isso causa um pouco de estabilidade no mercado”, disse o ministro. Na �ltima vez que o Fed atuou para reduzir os est�mulos retirou da economia norte-americana US$ 10 bilh�es. No caso da China, Mantega lembrou que a economia do pa�s deu sinais do que o ministro chamou de “alguma acomoda��o do crescimento, pouquinho menor”. Segundo ele, esses sinais afetam as moedas dos pa�ses emergentes.
“Leva a uma desvaloriza��o das moedas em fun��o das commodities [mat�rias primas]. Quando a China cresce menos, consome menos commodities. E ela � uma grande consumidora de commodities no mundo, min�rio de ferro, cobre etc. Sendo assim, afeta os mercados”, destacou. A leitura, informou, � que com a queda na economia chinesa, os pa�ses passem a exportar menos e faturar menos por exemplo.
Para Mantega, no entanto, os movimentos s�o transit�rios como os que t�m acontecido nos �ltimos meses de alta volatilidade, quando alguns pa�ses sofrem mais e outros menos. “O Brasil, no caso, tem uma posi��o s�lida porque temos muitas reservas e outros pa�ses n�o t�m tanta reserva. Temos uma d�vida externa pequena, j� que temos mais reservas do que d�vida. Nossa situa��o � est�vel. Ent�o, a situa��o depende de cada pa�s. � uma volatilidade que perpassa todos os pa�ses”.
Sobre a Argentina que tem enfrentado problemas com sua pol�tica cambial e com os credores externos, Mantega enfatizou que o pa�s vizinho sofre a volatilidade desses mercado. “Ela tamb�m � o resultado desta situa��o. N�o � s� a Argentina. Posso dar uma lista dez pa�ses que tamb�m tem [problemas semelhantes],” disse. (Com Ag�ncia Brasil)