(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pre�os do leite, feij�o e caf� ca�ram em janeiro, informa Dieese


postado em 06/02/2014 13:31 / atualizado em 06/02/2014 14:37

Os pre�os do leite, feij�o e caf� apresentaram as maiores quedas de pre�os em janeiro e tiveram redu��o na maioria das capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese). No caso do leite, o produto registrou recuo em todas as cidades pesquisadas, com as maiores quedas verificadas em Campo Grande (-13,38%), Porto Alegre (-10,33%), Natal (-9,35%) e Bras�lia (-6,93%).

Segundo o Dieese, o comportamento dos pre�os do leite pode ser explicado por conta do per�odo de safra. Apesar do desempenho de janeiro, em 12 meses, o pre�o do leite acumulou altas de 22,85% em Recife, 21,05% em Bel�m, 18,00% em Jo�o Pessoa e 16,94% em Fortaleza. Apenas em Florian�polis foi verificada retra��o (-8,53%).

O feij�o tamb�m foi um produto que registrou queda de pre�os em 13 das 18 capitais pesquisadas em janeiro. O item teve o maior recuo em Campo Grande (-17,82%), Goi�nia (-10,20%), Fortaleza (-10,13%) e Manaus (-9,15%). Nas cidades em que houve aumento de pre�os, o destaque foi Belo Horizonte (15,01%). Para o Dieese, a explica��o tamb�m est� na safra do feij�o irrigado "que abasteceu grande parte do mercado interno e reduziu os pre�os do gr�o". No acumulado (de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014), o pre�o do quilo do feij�o caiu em 10 cidades, com taxas que chegaram a -27,76% em S�o Paulo, -27,74% em Goi�nia, -27,52% em Fortaleza, -27,39% em Jo�o Pessoa e -25,27% em Natal. As maiores altas foram apuradas em Florian�polis (26,44%) e Porto Alegre (21,18%).

O caf�, por sua vez, registrou queda nos pre�os da cesta b�sica em 12 cidades em janeiro. As maiores quedas foram registradas em Manaus (-4,44%) e Vit�ria (-3,02%). J� a maior eleva��o foi apurada em Goi�nia (4,93%). Apesar do comportamento de queda, o Dieese afirma que o calor excessivo pode prejudicar as lavouras e elevar o pre�o do gr�o nos pr�ximos meses. Em 12 meses, o caf� registrou queda de pre�os em 17 capitais, sendo Aracaju (1,53%) a �nica que teve aumento do pre�o.


Press�o de alta


Produto com maior peso na composi��o da cesta b�sica, a carne bovina ficou mais cara em 14 das 18 capitais pesquisadas, sendo que Bras�lia (6,94%), Vit�ria (5,83%) e Florian�polis (5,00%) foram as localidades que registraram as maiores altas. As quatro capitais que tiveram recuo no pre�o em janeiro foram: Manaus (-2,96%), Natal (-0,79%), Bel�m (-0,22%) e Aracaju (-0,07%). Na compara��o anual, os pre�os subiram em 17 capitais, e a �nica exce��o foi Manaus (-2,21%).

Para o Dieese, as condi��es adversas das pastagens "devido � falta de chuvas e a eleva��o do pre�o dos insumos aumentaram os custos ao produtor que, somado � amplia��o do consumo do produto, elevaram o pre�o do bem", explicou, em nota.

Outros itens que mostraram alta em quase todas as capitais foram: farinha de trigo (que em 12 meses acumulou aumentos que variaram entre 46,81% em Campo Grande e 22,67% em Vit�ria) e o p�o franc�s, que mostrou eleva��o de 23,50% em Florian�polis e 20,16% em Campo Grande, item que ficou mais caro em todas as capitais no ano.

O arroz tamb�m apresentou queda nos pre�os em janeiro em 13 cidades, por�m na compara��o anual ficou mais barato em 16 capitais, est�vel no Rio de Janeiro e mais caro apenas em Manaus (4,82%). As maiores quedas foram verificadas em Aracaju (-33,99%) e Salvador (-23,25%).

Sal�rio m�nimo

De acordo com a estimativa do Dieese, com base nos n�meros da Pesquisa Nacional da Cesta B�sica em 18 capitais, o sal�rio m�nimo deveria ter sido de R$ 2.748,22 em janeiro para suprir as necessidades b�sicas do trabalhador brasileiro e de sua fam�lia.

A institui��o leva em conta o custo apurado para a cesta b�sica mais cara no per�odo, a de Vit�ria, de R$ 327,13, e o preceito constitucional que estabelece que o sal�rio m�nimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua fam�lia com alimenta��o, moradia, sa�de, educa��o, vestu�rio, higiene, transporte, lazer e previd�ncia.

Pelas contas do Dieese, portanto, o menor sal�rio deveria ser 3,80 vezes o valor do m�nimo de R$ 724 que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2014. Em janeiro de 2013, o valor necess�rio para atender �s despesas de uma fam�lia era de R$ 2.674,88, ou seja, 3,95 vezes o sal�rio m�nimo ent�o em vigor (R$ 678,00).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)