A Opera��o Leite Compensado 4, deflagrada na manh� de hoje, concluiu que 299 mil litros de leite adulterado foram distribu�dos no Paran� e em S�o Paulo, embalados com as marcas Parmalat e L�der. A opera��o come�ou em fevereiro, quando o Minist�rio P�blico do Rio Grande do Sul (MP-RS) recebeu documenta��o do Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento (Mapa) informando que 12 amostras de leite cru, coletadas no posto de resfriamento do Latic�nios O Rei do Sul, em Condor (RS), tinham formol. Odir Pedro Zamadei, dono do posto de resfriamento, foi preso.
Parte do leite impr�prio foi entregue � LBR, de Tapejara (RS), empresa de latic�nios que enviou 100 mil litros de leite para a unidade de Guaratinguet� (SP) e 199 mil litros para a cidade de Lobato (PR). O leite adulterado, enviado para S�o Paulo, foi embalado com a marca Parmalat, enquanto o que foi para o Paran� foi embalado com a marca L�der. A empresa LBR n�o informou o lote de produ��o, mas a data de fabrica��o � nos dias 13 e 14 de fevereiro.
A opera��o � organizada pelo MP-RS, em parceria com o Mapa e outras institui��es como a Pol�cia Civil e a Brigada Militar, que cumpriram mandados de busca e apreens�o em oito munic�pios ga�chos, de diferentes regi�es do Estado.
O promotor de Justi�a Mauro Rockenbach, divulgou nota na qual diz ser "inacredit�vel” que esse tipo de fraude tenha acontecido, depois de apura��es do MP-RS para responsabilizar os fraudadores de leite. Ele suspeita que o produto tenha sido enviado para mercados de outros estados para escapar da fiscaliza��o.
A Opera��o Leite Compensado foi deflagrada, inicialmente, em maio de 2013. Na �poca, as investiga��es conclu�ram que cinco empresas de transporte de leite adicionavam ao produto cru, entregue � ind�stria, uma subst�ncia semelhante � ureia, que tem formol na composi��o e � considerada cancer�gena pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS). A empresa LBR, que responde pelas marcas L�der e Parmalat, ainda n�o se manifestou sobre o assunto.