As chuvas dos �ltimos dias n�o foram suficientes para recuperar o n�vel normal dos reservat�rios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do pa�s. Embora os dados do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) mostrem que houve uma desacelera��o no ritmo de esvaziamento, na segunda-feira, 17 os reservat�rios das duas regi�es fecharam em 35,4% da capacidade, o que representa 0,1 ponto porcentual abaixo do registrado no dia anterior.
A situa��o dos reservat�rios ainda � considerada preocupante. H� um ano, os reservat�rios das duas regi�es estavam em 44,1% da capacidade, com trajet�ria de recupera��o no armazenamento. Hoje o cen�rio � de queda no volume armazenado. Segundo o ONS, os reservat�rios do Sudeste/Centro-Oeste j� recuaram 4,9 pontos porcentuais no acumulado do m�s de fevereiro, at� ontem.
Os reservat�rios do Sul tamb�m mostram queda do volume, fechando com uma capacidade de armazenamento de 42,5%, um recuo de 0,5 ponto porcentual em rela��o ao dia anterior e uma perda acumulada de 15,1 pontos porcentuais. N�o por acaso, o Minist�rio de Minas e Energia (MME) anunciou a retomada por dois meses da termel�trica a g�s natural AES Uruguaiana, que ofertar� 250 MW m�dios. A usina, localizada no Rio de Grande do Sul, voltar� a operar por meio de g�s natural liquefeito (GNL) a ser importado pela Petrobras.
No Nordeste, a situa��o � relativamente est�vel. Ontem, os reservat�rios da regi�o operavam com n�vel de 42,4%, o mesmo patamar do dia anterior. No acumulado do m�s, a redu��o verificada � de 0,2 ponto porcentual. A regi�o mais tranquila do Pa�s � a Norte, cujos reservat�rios estavam em 74,6% da capacidade total, 1,0 ponto porcentual acima do dia anterior e que representa um ganho acumulado de 13,8 pontos porcentuais no m�s.
Ontem, o consumo de energia foi de 67,031 mil MW m�dios, abaixo do previsto pelo operador, de 70,793 mil MW m�dios. O menor consumo de energia, influenciado pela redu��o das temperaturas, ajuda a explicar o menor ritmo de queda nos reservat�rios do Sudeste/Centro-Oeste. A demanda recorde ontem foi de 76,986 mil MW m�dios, bem abaixo do valor recorde j� registrado pelo operador de 85,708 mil MW m�dios no dia 5 deste m�s.
Dos 67,031 mil MW m�dios, as hidrel�tricas forneceram 51,098 mil MW m�dios, sendo 42,680 mil MW m�dios das usinas nacionais e 8 418 mil MW m�dios de Itaipu. As termel�tricas somaram 15,363 mil MW m�dios, sendo 1,992 mil MW m�dios das usinas nucleares e 13 371 mil MW m�dios de fontes t�rmicas convencionais. A produ��o das e�licas foi de 570 MW m�dios.
Dada a situa��o hidrol�gica mais favor�vel do Norte, a regi�o segue exportando energia para o resto do Pa�s. O Norte enviou 5 098 mil MW m�dios, sendo 2,510 mil MW m�dios para o Nordeste e 2 588 mil MW m�dios para o Sudeste. O Sul ainda recebeu 1,956 mil MW m�dios do Sudeste.
