O cumprimento da meta de 1,9% de super�vit prim�rio neste ano e um Produto Interno Bruto (PIB) um pouco melhor em 2014, aproveitando-se do impulso maior vindo do crescimento de 0,7% do quarto trimestre anunciado nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), devem evitar o rebaixamento da nota de risco do Brasil neste ano, comentou ao Broadcast, servi�o de informa��es na Ag�ncia Estado, o diretor de Pesquisas para a Am�rica Latina da Nomura Securities, Tony Volpon. "A entrega da meta cheia de prim�rio neste ano, num contexto de grandes dificuldades do governo para reduzir despesas, seria um fator positivo que seria muito bem recebido pelos investidores", destacou.
Na avalia��o de Volpon, com o resultado do PIB do quarto trimestre mais positivo do que o mercado esperava, sua proje��o do crescimento do Pa�s para este ano deve passar de 1,3% para uma marca entre 1,5% e 1,7%. "Um fator que chamou a aten��o no PIB do trimestre passado foram os investimentos. Talvez seria interessante o IBGE explicar com mais detalhes estes resultados, especialmente se eventualmente houve uma colabora��o mais expressiva da forma��o de estoques", destacou.
Para o diretor da Nomura, como o n�vel de atividade est� muito fraco no come�o deste ano, e a infla��o n�o � um fator que preocupa em excesso, o Banco Central encerrou a quarta-feira, 26 o ciclo de alta de juros iniciado em abril e que levou a Selic de 7,25% para os atuais 10,75% ao ano. "Como o crescimento veio bem mais forte do que o aguardado no �ltimo trimestre de 2013, � at� poss�vel que o PIB fique negativo no primeiro trimestre deste ano", observou.