O crescimento econ�mico em 2014 poder� ser um pouco maior do que o registrado no ano passado, quando o Produto Interno Bruto (PIB) registrou expans�o de 2,3%. A avalia��o � do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que justifica a sua expectativa com base no aumento da libera��o de cr�dito ao consumidor e a manuten��o do cr�dito aos investimentos.
“[No ano passado] Tivemos um crescimento abundante para o investimento e apertado para o consumo. N�o tenho uma proje��o, mas teremos um crescimento sustent�vel em 2014, que poder� ser um pouco maior do que em 2013”, disse o ministro ao comentar o resultado divulgado hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Mantega admitiu que o consumo vem crescendo em uma velocidade menor do que em per�odos anteriores, mas ressaltou que esse aumento ocorre de forma satisfat�ria para as expectativas da equipe econ�mica do governo. Por outro lado, existe uma redu��o da inadimpl�ncia, lembrou o ministro. Dentro desse cen�rio de libera��o de cr�dito para o investimento e para o consumo, a tend�ncia � a melhora nas condi��es econ�micas do pa�s, segundo Mantega.
“� verdade que as institui��es brasileiras est�o mais prudentes e liberando menos cr�dito. Mas em algum momento passar�o a liberar porque com as condi��es ser�o mais seguras. O consumidor voltar� a ter espa�o para adquirir um pouco mais de cr�dito”, disse.
O ministro voltou a projetar uma taxa de investimento em rela��o ao Produto Interno Bruto (PIB) de 24% at� 2020. Mantega destacou ainda a melhora do fundamentos da economia, com a infla��o sob controle e a manuten��o da pol�tica fiscal.
Guido Mantega tamb�m avaliou que o aperto monet�rio do Banco Central (BC), com eleva��o dos juros para segurar a infla��o em patamares aceit�veis ou at� reduzi-la, tem um aspecto ben�fico, com condi��es favor�veis ao crescimento. Ontem (26) o BC elevou pela oitava vez seguida a taxa b�sica de juros (Selic), que passou para 10,75% ao ano.
“Um dos aspectos do crescimento � a confian�a. A confian�a do consumidor. A confian�a do investidor, que diminui quando a infla��o est� mais elevada. Ao tomar medidas que garantem que a infla��o ser� reduzida, isso causa uma perspectiva positiva”, disse.