O PT na C�mara dos Deputados lan�a m�o de outros dados econ�micos, principalmente o emprego, para neutralizar cr�ticas da oposi��o sobre o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica IBGE.
Deputados petistas ouvidos pelo Broadcast Pol�tico, servi�o de informa��o em tempo real da Ag�ncia Estado, reconhecem que a expans�o de 2,3% no �ltimo ano "ainda est� aqu�m" do desejado, mas argumentam que o baixo desemprego e as pol�ticas de distribui��o de renda trazem uma sensa��o de bem-estar para a popula��o. Para eles, a evolu��o do PIB no governo Dilma Rousseff - de 2,7% em 2011 e de 0,9% em 2012 - n�o deve ser um problema para a campanha � reelei��o da presidente.
"Mesmo que o PIB cres�a num patamar menor do que queremos, h� distribui��o de renda e a sensa��o da popula��o � que o crescimento � maior", argumentou o l�der do PT na C�mara, deputado Vicentinho (SP), que destacou tamb�m que o Pa�s vive hoje uma situa��o de "pleno emprego e de infla��o sob controle".
Nos tr�s �ltimos meses de 2013, a economia brasileira avan�ou 0 7% ante o trimestre imediatamente anterior e 1,9% na compara��o com o ano de 2012, de acordo com o IBGE. Vice-presidente do PT, o deputado federal Jos� Guimar�es (CE) foi na mesma linha do colega e afirmou que avaliar a economia do Pa�s apenas pelo PIB "n�o se sustenta".
"Mais importante do que o PIB � o Pa�s viver pleno emprego e com a infla��o sob controle", disse. "Prefiro crescimento m�dio com grande desenvolvimento. O Pa�s tem que sair desse clich�", acrescentou. Para Guimar�es, as condi��es econ�micas do Pa�s s�o "totalmente favor�veis" � reelei��o da presidente Dilma Rousseff.
Juros
Os petistas tamb�m minimizaram a decis�o tomada ontem pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) de aumentar a taxa b�sica de juros da economia em 0,25 ponto porcentual. Com isso, a Selic foi a 10,75% ao ano, mesmo patamar de quando a presidente Dilma Rousseff assumiu a presid�ncia.
A estrat�gia dos petistas � argumentar que os juros est�o num patamar bem menor do que no mandato do tucano Fernando Henrique Cardoso e de quando o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva assumiu a presid�ncia, em 2003.
"Para quem teve taxas de juros de 25% e 26%, uma taxa de 10,75% est� dentro da normalidade", disse Jos� Guimar�es. "O patamar dos juros quando o Lula entrou na presid�ncia era de 25%. Apesar de ter baixado bastante (no governo Dilma), acho que comparar no global ainda est� abaixo do patamar de 25%", pontuou o deputado Vicentinho.