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Estado de Minas

Copom: efeitos da alta de juros demoram para aparecer

Banco Central divulgou a ata da reuni�o nesta quinta-feira


postado em 06/03/2014 09:04

Os efeitos do aumento da taxa b�sica de juros, a Selic, se acumulam e levam tempo para aparecer, de acordo com avalia��o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC). Nesta quinta-feira, o BC divulgou a ata da reuni�o da semana passada do comit�, quando decidiu elevar elevar a Selic em 0,25 ponto percentual para 10,75% ao ano. Na reuni�o de fevereiro, o Copom reduziu o ritmo de ajustes que, antes vinha sendo de 0,5 ponto percentual.


Essa taxa � usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic) e serve de refer�ncia para as demais taxas de juros da economia. Quando o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) aumenta a Selic, o objetivo � conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. J� quando o Copom reduz os juros b�sicos, a tend�ncia � que o cr�dito fique mais barato, com incentivo � produ��o e ao consumo, e a medida alivia o controle sobre a infla��o.

O BC tem que encontrar equil�brio ao tomar decis�es sobre a taxa b�sica de juros, de modo a fazer com que a infla��o fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monet�rio Nacional. Essa meta tem como centro 4,5%, e margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na ata divulgada hoje, o Copom diz que entendeu ser “apropriada” a continuidade do ajuste da Selic. Isso porque, para o Copom, embora haja alguma modera��o, a elevada varia��o dos �ndices de pre�os ao consumidor nos �ltimos 12 meses, contribui para que a infla��o ainda mostre resist�ncia. O BC refor�ou ainda que a infla��o “tem se mostrado ligeiramente acima daquela que se antecipava”.

Nesse cen�rio, o BC tamb�m destaca “os mecanismos formais e informais de indexa��o e a percep��o dos agentes econ�micos sobre a din�mica da infla��o”. “Tendo em vista os danos que a persist�ncia desse processo causaria � tomada de decis�es sobre consumo e investimentos, na vis�o do comit�, faz-se necess�rio que, com a devida tempestividade, o mesmo seja revertido”, diz a ata.

Assim, o Copom considera que, “em momentos como o atual”, deve se manter “especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que n�veis elevados de infla��o, como o observado nos �ltimos 12 meses, persistam no horizonte relevante para a pol�tica monet�ria”. “Ao mesmo tempo, o Comit� pondera que os efeitos das a��es de pol�tica monet�ria sobre a infla��o s�o cumulativos e se manifestam com defasagens”.


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