Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff assinou nessa quarta-feira o contrato de concess�o da BR-040, que liga Juiz de Fora, na Zona da Mata, a Bras�lia. O contrato faz parte dos �ltimos tr�s lotes de rodovias dos cinco leiloados no passado. Al�m do trecho da 040, a presidente tamb�m contemplou a BR-163-MS, divisa entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul e divisa entre o Mato Grosso do Sul e o Paran�, e a BR-163-MT, divisa entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul e Sinop (MT). Segundo previs�o do Minist�rio dos Transportes, nos pr�ximos 30 anos dever�o ser investidos cerca de R$ 18,21 bilh�es nessas BRs. Na rodovia que corta Minas Gerais, o total previsto � de R$ 7 bilh�es. A expectativa � de que os usu�rios j� sintam as mudan�as nas rodovias nos pr�ximos 30 dias, quando as �reas licitadas passam a ser de responsabilidade da iniciativa privada.
De acordo com a Invepar, grupo vencedor do leil�o para a estrada que liga Juiz de Fora a Bras�lia – com tarifa de R$ 3,22528 para cada 100 quil�metros, des�gio de 61% com rela��o ao valor m�ximo fixado –, no primeiro ano ser�o duplicados cerca de 56 quil�metros, com implementa��o de 11 bases de ped�gio e 21 postos de servi�os de atendimento ao usu�rio, al�m de investimentos para que se possa operar a rodovia. "Seja quest�o de ve�culos operacionais, guinchos, ambul�ncias, centros de controle, sedes administrativas", completou T�lio Abi-Saber, diretor-presidente da Concession�ria BR-040, da Invepar.
Segundo Abi-Saber, no caso da BR-040, a principal mudan�a que ser� percebida pelos motoristas em 30 dias � a recupera��o da estrada. "Em alguns trechos, a rodovia est� em estado bastante deteriorado e o contrato prev� que, em at� nove meses do tempo de arrolamento de bens, que acontece daqui 30 dias, toda rodovia estar� recuperada. Pavimento, sinaliza��o, conserva de faixa de dom�nio. Tudo isso estar� em condi��es operacionais adequadas. Imediatamente o usu�rio j� come�a a perceber uma melhoria", afirmou. Em seis meses, a empresa vencedora do leil�o tem a obriga��o de iniciar a opera��o da rodovia. “A concess�o vai al�m da obra, � um servi�o a que o usu�rio desta regi�o n�o est� acostumado. Se teve um acidente, tem um guincho, um servi�o de inspe��o", resume Abi-Saber.
J� em 2015, ap�s a constru��o de 10% da duplica��o da via, o ped�gio poder� ser cobrado. Na avalia��o da presidente, fica dif�cil cobrar do cidad�o por um servi�o que ele ainda n�o viu. "� importante sinalizar para quem paga ped�gio que ele est� sendo pago por uma obra que o beneficiar� diretamente", justificou Dilma.
Cr�ticas
A presidente considerou o leil�o um sucesso e aproveitou a ocasi�o para criticar mais uma vez o pessimismo daqueles que s�o contr�rios ao programa de concess�o do governo. "Houve muita desconfian�a, houve gente muito pessimista em rela��o ao programa. Aproveito e uso de uma imagem feita pelo grande Nelson Rodrigues que dizia que os pessimistas fazem parte da paisagem, assim como os morros, as pra�as e os arruamentos. � da vida o pessimismo, � da condi��o humana o pessimismo. Agora, todos n�s que temos de fazer, somos aqueles que temos de acreditar que � poss�vel e modificar a paisagem", disse Dilma.