O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu, h� pouco, em Bras�lia, a representa��o da ag�ncia de classifica��o de risco Standard & Poors. Esse tipo de ag�ncia fornece indicadores que ajudam os clientes a decidir como e onde colocar seus investimentos. Os representantes da Standard & Poors, entretanto, sa�ram sem falar com a imprensa. Em 2011, a Standard & Poor’s elevou a nota de risco soberano do Brasil em moeda estrangeira, de BBB- para BBB. No ano passado, o pa�s passou a ser indicado pela ag�ncia com perspectiva negativa.
Na ocasi��o, o secret�rio de Pol�tica Econ�mica do Minist�rio da Fazenda, M�rcio Holland, tentou minimizar os impactos da indica��o da Standard & Poors e destacou que a ag�ncia tinha um processo de dois anos de avalia��o. “Nesse intervalo de tempo, conseguiremos demonstrar com muita tranquilidade que o crescimento brasileiro segue firme e que os investimentos seguem bem”, Holland.
O governo tem procurado demonstrar que tem as r�deas da situa��o fiscal. No m�s passado,os minist�rios do Planejamento e da Fazenda anunciaram meta de super�vit prim�rio para o governo de 1,9% PIB, em 2014, distribu�da da seguinte forma: 1,55% proveniente do governo federal e 0,35% dos governos regionais, com suas estatais. Durante o an�ncio, Mantega garantiu que o governo contribuir� com excedente para alcan�ar super�vit prim�rio.
Chefiada pela economista Lisa Schineller, a delega��o da Standard & Poors esteve, tamb�m nesta quinta-feira, no Banco Central para ver os n�meros da economia brasileira. Na sa�da, nenhum dos integrantes da comitiva quis fala. Apenas Lisa Schineller disse, em ingl�s, aos jornalistas: “No comments [nenhum coment�rio]".
Amanh� (14), os t�cnicos continuam no Brasil, para levantar mais dados, e podem ir ao Rio na pr�xima segunda-feira (17) para coletar dados de estatais. O Minist�rio da Fazenda e a ag�ncia n�o divulgaram a agenda dos representantes da Standard & Poors no Brasil.