O ministro da Fazenda, Guido Mantega, considera que as novas medidas anunciadas para o setor el�trico foram bem recebidas pelo mercado financeiro. “Foi bem recebido”, disse Mantega ao deixar o pr�dio do Minist�rio da Fazenda, em Bras�lia. Ele seguiu nesta sexta-feira para S�o Paulo.
A presen�a do ministro, em Bras�lia, surpreendeu os jornalistas: a agenda de Mantega divulgada pelo Minist�rio informou que ele despacharia no edif�cio do Banco do Brasil, na avenida Paulista.
Mantega n�o comentou o �ndice de Atividade Econ�mica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o per�odo), divulgado hoje, que apresentou expans�o de 1,26% em janeiro, comparado com o m�s anterior.
O resultado ficou acima da m�dia das expectativas dos economistas e agentes do sistema financeiro, que era de 0,7%, e foi o melhor desde dezembro de 2009, quando igualmente foi registrada alta de 1,26%. Na compara��o com janeiro de 2013, o crescimento ficou em 0,93%, de acordo com dados sem ajustes, uma vez que a compara��o � entre per�odos iguais.
Ao se referir � boa aceita��o, pelo mercado, das medidas anunciadas pelo governo, Mantega estava mencionando, de forma impl�cita, ao conjunto de medidas anunciadas pelo governo para socorrer as empresas de distribui��o de energia el�trica. A ajuda �s empresas deve chegar a R$ 12 bilh�es, mas n�o deve onerar o contribuinte este ano, e sim em 2015.
De acordo com as previs�es sobre as fontes de recursos para o setor energ�tico, a maior parte do dinheiro, R$ 8 bilh�es, vir� de um financiamento banc�rio � C�mara de Comercializa��o de Energia El�trica (CCEE). Na C�mara h� uma negocia��o di�ria da energia dispon�vel das geradoras �s distribuidoras. Com a estiagem, o pre�o da energia disparou e h� mais de um m�s est� no teto permitido pelo governo, de R$ 822 por megawatt/hora (MWh).
Mantega deve permanecer em S�o Paulo na pr�xima segunda-feira, quando tem encontro com o secret�rio do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Jew, para discutir a reforma do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e a situa��o da economia mundial. Al�m disso, o ministro deve se reunir com representantes do setor de varejo.