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Estado de Minas

Com�rcio da Savassi ainda se recupera de interven��es na regi�o


postado em 17/03/2014 06:00 / atualizado em 17/03/2014 08:01

Dois anos ap�s a entrega das obras da Savassi, o efeito devastador das interven��es sobre o com�rcio da regi�o parece n�o ter chegado ao fim. A dificuldade em encontrar vagas de estacionamento e a falta de seguran�a no local, com crescimento aparente no n�mero de moradores de rua e usu�rios de droga, t�m afastado os consumidores e impedem a retomada das vendas, segundo comerciantes. De acordo com a presidente da Associa��o dos Lojistas da Savassi, Maria Auxiliadora Teixeira de Souza, a obra acabou n�o alcan�ando a sua finalidade. "As fontes viraram banheiro de morador de rua e o policiamento n�o tem sido suficiente para deter a viol�ncia", afirma.

Ainda de acordo com ela, n�o � poss�vel falar em melhora, j� que 60 lojas fecharam por causa obras e o ritmo de vendas n�o � nem de longe parecido com o anterior � reforma. "As obras, somadas � economia recessiva, resultam hoje em vendas 20% menores que antes da obra, mas muitos que est�o come�ando agora est�o lutando para firmar a clientela e n�o fechar as portas e t�m resultado diferente do meu%u201D, confessa. Ainda de acordo com Maria Auxiliadora, 99% dos comerciantes seguem insatisfeitos com a reforma, que custou R$ 14 milh�es aos cofres p�blicos. "N�o fomos sequer consultados antes dela. Foi um gasto que n�o trouxe resultado nenhum."

Para que a situa��o vivida por comerciantes da Savassi, mas tamb�m do Centro, n�o se repita no Barro Preto - que deve passar por obras de requalifica��o no segundo semestre, com dura��o de 14 meses - o presidente da CDL/BH, Bruno Falci, afirma que � preciso mais planejamento. "Assim o comerciante ter� mais clareza sobre os efeitos da obra, sobre quando e onde come�a e termina e em quantas etapas ser� feita", considera. "A reforma da Savassi atrapalhou o com�rcio como um todo por problemas de planejamento/execu��o", diz. Falci lembra ainda que as obras, seguidas de transtornos, s�o necess�rias para o com�rcio de rua, mas que os impactos podem ser minimizados por um canal j� aberto entre comerciantes e a pr�pria CDL/BH.


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