A Standard & Poor's (S&P) n�o espera grandes ajustes na pol�tica fiscal brasileira, mesmo ap�s as elei��es presidenciais de outubro, segundo a diretora respons�vel por Brasil na S&P, Lisa Schineller. A afirma��o foi feita em uma teleconfer�ncia com analistas.
A deteriora��o de indicadores fiscais, incluindo o aumento do d�ficit p�blico, foi um dos fatores que levaram a ag�ncia de classifica��o de risco a colocar a nota brasileira em perspectiva negativa em junho do ano passado, frisou Lisa. Desde ent�o, essa tend�ncia n�o mudou muito e n�o d� sinais de que ter� uma guinada.
A S&P espera algum ajuste fiscal em 2015, mas Lisa destacou que tem ocorrido enfraquecimento da condu��o da pol�tica fiscal em Bras�lia e a perspectiva � de que v� continuar assim. Ela frisou que h� um menor grau de transpar�ncia na execu��o da pol�tica fiscal. O governo brasileiro, refor�ou, precisa se comprometer com pol�ticas mais pragm�ticas. A falta de pol�ticas assim, aliada a uma deteriora��o clara de indicadores fiscais e externos levaria a um novo rebaixamento da nota soberana do Pa�s.
A diretora destacou que a S&P est� confort�vel com a classifica��o do Pa�s na �ltima escala de grau de investimento e que os indicadores e a pol�tica econ�mica de Dilma Rousseff s�o consistentes com o rating neste n�vel. Por esse motivo, a perspectiva da nota � "est�vel".
Lisa ressaltou que a S&P faz uma avalia��o "multifacetada" do pa�s que avalia para decidir sobre as a��es nos ratings soberanos. A metodologia tem foco em �reas como aspectos pol�ticos e institucionais, previsibilidade da pol�tica econ�mica e perspectivas econ�micas, incluindo as proje��es de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).