A parcela de t�tulos atrelados � taxa Selic (taxa flutuante) subiu de 20,32% em janeiro para 20,64% do total da D�vida P�blica Federal (DPF) em fevereiro, segundo dados divulgados nesta ter�a-feira, 25, pelo Tesouro Nacional. Essa propor��o continua acima do previsto no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2014 (14% a 19%). A participa��o de t�tulos prefixados tamb�m aumentou, de 38,68% em janeiro para 39,07% em fevereiro.
J� os t�tulos atrelados � infla��o fecharam o m�s passado em 35,91%, ante 36,36% do total da DPF em janeiro. O total de pap�is corrigidos pela taxa de c�mbio diminuiu de 4,64% para 4,38% do total da DPF.
Custo m�dio
O custo m�dio da DPF nos �ltimos 12 meses caiu de 11,61% ao ano para 11,57% ao ano em fevereiro. O custo m�dio da D�vida P�blica Mobili�ria Federal interna (DPMFi) em 12 meses subiu no mesmo per�odo, de 10,80% para 10,87% ao ano, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional.
O prazo m�dio da DPF caiu de 4,39 anos em janeiro para 4,36 anos em fevereiro. A parcela da DPF a vencer em 12 meses atingiu 24,74% do total do estoque no m�s passado, ante 24,81% em janeiro.
Atua��o do Tesouro
O coordenador-geral de Opera��es da D�vida P�blica, Fernando Garrido, disse que a atua��o do Tesouro Nacional foi importante para redu��o da volatilidade no mercado de juros em fevereiro. Ele destacou que o Tesouro realizou leil�es de compra extraordin�rios que n�o estavam previstos no cronograma, de t�tulos prefixados no in�cio de fevereiro, de t�tulos com vencimento em janeiro de 2017, que obtiveram taxas de 13,09% a 13,10%. "Hoje, essas taxas est�o em 12,60% no mercado secund�rio", comparou.
Segundo ele, o movimento de estabiliza��o dos pre�os se expressa desde fevereiro e continua n�o s� nas taxas com nos volumes de mar�o. "Estamos com cerca de R$ 50 bilh�es de t�tulos j� vendidos em mar�o. Inclusive houve no m�s um dos leil�es que foi o maior da historia do Tesouro em n�mero de recursos arrecadados", destacou. Segundo ele, mar�o deve ser o primeiro ou segundo m�s com maior numero de t�tulos vendidos em ofertas p�blicas. "Hoje j� � o segundo maior, perdendo apenas para setembro do ano passado (R$ 52 bilh�es)", informou.