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Estado de Minas

Efeitos de alta da Selic v�o continuar a se propagar na economia

Antes de alcan�ar os pre�os, as a��es de aumento da Selic interferem nas decis�es de consumo e de investimento de fam�lias e empresas, avaliou o Banco Central


postado em 27/03/2014 11:03

Os efeitos dos aumentos da taxa b�sica de juros, a Selic, v�o continuar a se propagar nos pr�ximos trimestres, segundo o Relat�rio de Infla��o, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira.

O BC refor�ou que a transmiss�o dos efeitos de alta da Selic se acumulam e levam tempo para aparecer. “Neste processo, diversos canais [de transmiss�o da alta da Selic] – por exemplo, da demanda, do cr�dito, do c�mbio, e das expectativas – est�o envolvidos, e operam n�o necessariamente com a mesma intensidade e de forma simult�nea”, diz o relat�rio.


O BC tamb�m destacou que antes de alcan�ar os pre�os, as a��es de aumento da Selic interferem nas decis�es de consumo e de investimento de fam�lias e empresas. Mas, em qualquer circunst�ncia, h� certo grau de incerteza sobre a intensidade com que a infla��o reage � alta da Selic, segundo o BC. E essa incerteza tem aumentado no atual momento de oscila��es dos mercados financeiros internacionais.

No relat�rio, o BC alerta que taxas de infla��o elevadas geram distor��es, aumentando riscos e reduzindo investimentos. “Essas distor��es se manifestam, por exemplo, no encurtamento dos horizontes de planejamento das fam�lias, empresas e governos, bem como na deteriora��o da confian�a de empres�rios”, diz o relat�rio.

O BC enfatiza, tamb�m, que “taxas de infla��o elevadas subtraem o poder de compra de sal�rios e de transfer�ncias, com repercuss�es negativas sobre a confian�a e o consumo das fam�lias”. Al�m disso, diz o BC, a infla��o elevada reduz o potencial de crescimento da economia, bem como o de gera��o de empregos e de renda.

No relat�rio, o BC projeta infla��o em 6,1%, este ano, acima do centro da meta de 4,5%. O limite superior da meta � 6,5%.

Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econ�mica e, consequentemente, a infla��o, � a Selic. Essa taxa � usada nas negocia��es de t�tulos p�blicos no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic) e serve de refer�ncia para as demais taxas de juros da economia.

Quando o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC aumenta a Selic, o objetivo � conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos pre�os, porque os juros mais altos encarecem o cr�dito e estimulam a poupan�a. J� quando o Copom reduz os juros b�sicos, a tend�ncia � que o cr�dito fique mais barato, com incentivo � produ��o e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a infla��o.

O BC tem que encontrar equil�brio ao tomar decis�es sobre a taxa b�sica de juros, de modo a fazer com que a infla��o fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monet�rio Nacional. Atualmente, a Selic est� em um ciclo de alta. A �ltima eleva��o ocorreu em fevereiro, quando ficou em 10,75% ao ano. A pr�xima reuni�o do Copom est� marcada para os pr�ximos dias 1º e 2 de abril.


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