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Estado de Minas

Eletrobras teve preju�zo em 2013, mas prev� lucro em 2014


postado em 28/03/2014 15:48 / atualizado em 28/03/2014 16:44

O presidente da Eletrobras, Jos� da Costa, disse nesta sexta-feira (28) que estudos feitos pela estatal indicam que ser� poss�vel reverter o preju�zo de R$ 4 bilh�es em 2013 em lucro em 2014. Isso porque parte dos gastos feitos pela empresa ao longo do per�odo (cerca de R$ 6,3 bilh�es) s�o de efeitos n�o recorrentes. Ou seja: n�o se repetir�o ou, em alguns casos, ser�o revertidos, deixando de ser considerados gastos e passando a ser contabilizados como investimentos. E, sendo investimentos, poder�o ser repassados � tarifas, resultando em lucro para a estatal.

“Extraindo os efeitos n�o recorrentes passar�amos de um preju�zo de R$ 4 bilh�es para um lucro de R$ 2,2 bilh�es, em n�meros redondos”, disse Costa. Dos R$ 6,3 bilh�es n�o recorrentes, R$ 4 bilh�es est�o relacionados � gera��o e transmiss�o de energia, e R$ 2,3 bilh�es � distribui��o, explicou o presidente.

Entre os lan�amentos cont�beis n�o recorrentes, ele citou o programa de incentivo ao desligamento de empregados, que resultou em gasto de R$ 1,7 bilh�o, e os R$ 800 milh�es em investimentos que, por ainda n�o terem sido reconhecidos pela Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), acabaram sendo contabilizados como preju�zo.

Segundo Costa, 4.220 empregados deixaram a empresa, n�mero que dever� chegar a 5 mil at� o final do ano. “O programa de desligamento de empregados � um gasto que n�o vai acontecer no ano que vem, porque a grande maioria deles saiu. Em 2014, al�m de n�o termos esse n�mero [negativo, de R$1,72 bilh�o], teremos o benef�cio de R$ 1,2 bilh�o [valor positivo em termos cont�beis], s� com a economia que teremos com a redu��o da folha de pagamento”, acrescentou.

Outro exemplo de lan�amentos n�o recorrentes citados por ele s�o “os quase R$ 800 milh�es que investimos em 2013 [e ao final de 2012] nos sistemas de transmiss�o, mas que est�o em processo de reconhecimento pela Aneel”, disse.

“Como isso ainda n�o aconteceu, nosso auditor julgou que n�o poderia ser classificado como investimento. O que era despesa acabou entrando como preju�zo, mas a ser revertido nos pr�ximos anos. Conforme esperamos, a Aneel vai reconhecer os valores e teremos o benef�cio de, ao voltar com o valor, passar de negativo para positivo. Ser� uma diferen�a de R$ 1,6 milh�o”.

Costa citou como fator relevante para a contabilidade negativa, os preju�zos registrados na usina t�rmica de CGTE, no Rio Grande do Sul. “� uma das empresas que mais deram preju�zo, pelo grau de penaliza��o que teve por n�o cumprir responsabilidades”, disse. A CGTE n�o tem fornecido 300 Megawatts (MW) a que est� obrigada por contratos. Gera, segundo Costa, cerca de 250 MW.

“A solu��o ser� mudar o contrato para 250 MW, mas com compromisso de 300. Os 50 restantes ser�o comprados da Eletronorte para repor a diferen�a. Com isso, os R$ 2,2 bilh�es que ter�amos em lucro [ap�s a estatal recontabilizar os efeitos n�o recorrentes], seria maior se tiv�ssemos resolvido esse problema”, disse.

Costa apresentou o balan�o da empresa, referente a 2013. “Foram R$ 11,2 bilh�es em investimentos. � o maior na hist�ria da Eletrobras. At� ent�o, o recorde foram os R$ 9,8 bilh�es investidos em 2012”, disse. Em 2014, a estatal pretende investir n�meros mais ambiciosos: R$14,1 bilh�es; e no per�odo 2014-2018, o plano de investimentos � R$ 60,8 bilh�es.

Em 2013, a empresa agregou 659 MW ao sistema el�trico. “Em 2014, queremos agregar outros 2.205 MW”, disse. “Essas s�o as partes relativas apenas � nossa empresa, descontadas as partes das parceiras”. Para o per�odo 2014-2018, a estatal agregar� 13.400 MW ao sistema. “Isso significa que, direta ou indiretamente [contabilizando as empresas parceiras], ser�o mais 25.000 MW em um per�odo que o Brasil crescer� 35.000 MW, o que mostra a import�ncia da Eletrobras para o sistema”, acrescentou.

A empresa expandir�, em 2013, em 1.898 quil�metros (km) as linhas de transmiss�o. Em 2014 ser�o 4.266 km; e, no per�odo 2014-2018, 19.200 km. “No caso da transmiss�o, em muitos projetos estamos sozinhos, mas no total tamb�m descontamos a parte das empresas parceiras”, informou Costa. A previs�o � que, ao todo, a expans�o de linhas no Brasil seja de 33.100 km no mesmo per�odo.


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