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Estado de Minas

Infla��o alta deve pressionar negocia��es salariais de 2014

�ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), o par�metro oficial do custo de vida no pa�s, deve bater meta do teto da infla��o j� em maio, per�odo de negocia��es salariais de grandes sindicatos nacionais


postado em 15/04/2014 06:00 / atualizado em 15/04/2014 07:09

O temor quanto a uma disparada ainda maior da infla��o nos pr�ximos meses dever� elevar a press�o de sindicatos de trabalhadores por reajustes salariais �s v�speras das elei��es presidenciais de outubro. As estimativas do mercado financeiro s�o de que o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), o par�metro oficial do custo de vida no pa�s, rompa o teto da meta de infla��o de 6,5% ao ano j� a partir de maio e permane�a nesse patamar at� dezembro. Coincidentemente, esse ser� o per�odo em que categorias com hist�rico de grandes paralisa��es nacionais, como banc�rios, metal�rgicos e petroleiros, tentar�o buscar recomposi��o salarial junto aos patr�es.

O Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Sociecon�micos (Dieese) levantou as datas-base de negocia��o de 710 categorias espalhadas por todo o pa�s. A maior parte das negocia��es est� programada para ocorrer entre maio e dezembro, quando 451 sindicatos planejam se reunir com ospatr�es. Em setembro, a um m�s das elei��es, 74 entidades devem se reunir com os empregadores para tentar chegar a um acordo por melhores sal�rios. Entre elas, a que representa mais de 512 mil banc�rios de todo o pa�s j� marcou at� data para a negocia��o: 1º de setembro. Em 2013, a categoria cruzou os bra�os por 23 dias e conseguiu reajuste de 1,82% acima da infla��o.

Na mesa de negocia��es estar�o os n�meros da infla��o. Nos �ltimos quatro anos, o IPCA ficou sempre acima do centro da meta de 4,5% ao ano, tendo ultrapassado os 6% na maior parte desse per�odo. “Sempre reivindicamos a reposi��o integral da infla��o e faremos o mesmo neste ano”, avisou o coordenador-geral da Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP), Jo�o Ant�nio de Moraes. A categoria tem data-base marcada para 1º de setembro, assim como os metal�rgicos e os ferrovi�rios.


Todos estar�o de olho nos n�meros da infla��o que ser� divulgada at� agosto, que tende a ser maior por causa tamb�m dos jogos da Copa do Mundo, em junho. “A infla��o j� estava bem elevada mesmo antes desse choque de alimentos. A diferen�a � que o governo j� n�o tinha mais margem alguma para absorver essa press�o tempor�ria, o que fez os pre�os fugirem do controle do Banco Central”, disse o economista-chefe da SulAm�rica Investimentos, Newton Rosa.

FOCUS

As apostas dos analistas de bancos e corretoras consultados pelo Banco Central (BC) na pesquisa semanal Focus s�o de que o IPCA encerre o ano em 6,47% – a maior infla��o registrada desde os 6,5% de 2011, justamente o primeiro ano do governo Dilma Rousseff. Pior do que o n�mero em si � a trajet�ria de alta da infla��o. H� seis semanas consecutivas que as proje��es para a alta de pre�os s� pioram, apesar do ciclo de aperto nos juros b�sicos implementado desde abril de 2013.
S�o esses n�meros que dever�o engordar a pauta de reivindica��es dos trabalhadores, na opini�o do presidente do Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos, Ant�nio Ferreira de Barros. “� o momento de politizar as campanhas e de cobrar as pautas que est�o paradas nas m�os do governo”, disse.


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