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Estado de Minas

Brasil e Argentina discutem cr�dito na compra de carros


postado em 26/04/2014 07:49 / atualizado em 26/04/2014 09:51

Representantes dos governos e das montadoras do Brasil e da Argentina pretendem concluir, na ter�a-feira, um plano de financiamento �s compras de ve�culos brasileiros pela Argentina. A medida, se aprovada, deve ajudar na recupera��o de parte da produ��o nacional de ve�culos, cuja queda tem levado v�rias empresas a dispensarem trabalhadores por per�odos de at� cinco meses e a darem f�rias coletivas.

O encontro, antes previsto para S�o Paulo, ser� em Bras�lia. Segundo o presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, cerca de 12% da produ��o das montadoras locais destina-se ao pa�s vizinho. No primeiro trimestre, as exporta��es de autom�veis ao pa�s, em valores, ca�ram 31,5%.


A proposta em an�lise, entretanto, enfrenta resist�ncias internas, e os argentinos ainda n�o deram seu aval. De acordo com Moan, uma das medidas � a amplia��o do prazo para os argentinos pagarem as importa��es brasileiras dos atuais 30 dias, em m�dia, para 90 a 120 dias. As reservas internacionais do pa�s est�o nos n�veis mais baixos desde o in�cio de 2006.

“O pagamento das importa��es brasileiras ser� feito pelo governo argentino por emiss�o de t�tulos com corre��o cambial”, diz Moan. Hoje, n�o h� garantia de pagamento, pois os importadores repassam pesos ao BC argentino, que n�o faz a convers�o e o envio em d�lares.

Segundo fontes do governo brasileiro, a maior dificuldade est� em conseguir garantias financeiras para os bancos privados que v�o ofertar a linha. O governo brasileiro prop�s mudan�as no Fundo de Garantia � Exporta��o (FGE) para viabilizar a opera��o. Ser� preciso permitir que o fundo ofere�a garantias para opera��es com menos de 360 dias. A ideia � que as opera��es ocorram dentro do Conv�nio de Pagamentos e Cr�ditos Rec�procos (CCR), sistema de compensa��o de pagamentos operacionalizado pelos bancos centrais. Em caso de inadimpl�ncia do pa�s vizinho, o FGE ser� o garantidor final. Est� em estudo a possibilidade de destinar R$ 1 bilh�o do fundo para a opera��o.


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