Mais de um ter�o dos empres�rios do varejo restrito esperam que seu n�vel de atividade seja afetado positivamente pela Copa do Mundo. � o que apurou um quesito especial da Sondagem do Com�rcio, da Funda��o Get�lio Vargas (FGV). Entre os segmentos mais "empolgados" est�o o de hiper e supermercados, o de alimentos, bebidas e fumo e o de combust�veis e lubrificantes.
Na m�dia do varejo restrito, 38,4% das empresas disseram que a influ�ncia do evento ser� positiva. Outros 28,5% afirmaram que o impacto ser� negativo, enquanto 30,3% avaliaram que o Mundial n�o trar� mudan�as para a atividade varejista. O quesito especial foi investigado na Sondagem referente ao m�s de mar�o, mas divulgado apenas nesta segunda-feira.
No caso de hiper e supermercados, 51,5% dos comerciantes esperam uma influ�ncia positiva da realiza��o da Copa do Mundo, enquanto apenas 8,4% projetam impacto negativo na atividade. Segundo o superintendente adjunto de Ciclos Econ�micos da FGV, Aloisio Campelo, esse otimismo tem ajudado a sustentar a confian�a do segmento. Na sondagem de abril, divulgada hoje, a confian�a dos hiper e supermercados ficou 5,9% acima no trimestre at� este m�s em rela��o a igual per�odo de 2013.
O otimismo do segmento de alimentos, bebidas e fumo tamb�m � alto. Segundo a pesquisa, 46,5% das empresas acreditam que a influ�ncia ser� positiva. J� entre os varejistas e combust�veis e lubrificantes, 42,8% apostam em aumento na atividade em fun��o do evento esportivo.
Em outros setores, contudo, o porcentual dos que apontam benef�cios em fun��o do Mundial � grande, mas a quantidade dos que anteveem influ�ncias negativas � maior. Os que mais concentram pessimistas, de acordo com a FGV, s�o o de livros, jornais, revistas e papelaria (48,2% apontam impacto negativo), equipamentos e material para escrit�rio, inform�tica e comunica��o (46,2%) e artigos farmac�uticos (44,8%).
No caso de m�veis e eletrodom�sticos - categoria que tamb�m inclui eletroeletr�nicos e televisores -, os empres�rios se mostraram divididos: 35,6% apostam em aumento da atividade, enquanto 36,9% creem que a influ�ncia ser� no sentido de reduzir a atividade. Nos �ltimos meses, a produ��o de televisores tem mostrado altas expressivas, e a sondagem do consumidor, tamb�m da FGV, apontou maior inten��o das fam�lias em comprar bens dur�veis (em especial, televisores).
Ampliado
No varejo ampliado, a influ�ncia da Copa do Mundo para o com�rcio tende a ser mais negativa do que positiva, na avalia��o dos empres�rios. Segundo a pesquisa, 34,3% dos comerciantes acreditam em redu��o da atividade em fun��o do evento, enquanto 32,8% espera alta. "Eles acham que a Copa vai desacelerar as vendas", disse Campelo.
No setor de material de constru��o, 55,1% avaliam a influ�ncia como negativa. No segmento de ve�culos automotores, esse porcentual � de 49,4%.