O presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku J�nior, manteve as proje��es de crescimento na venda, produ��o e exporta��o de ve�culos este ano. A entidade prev�, at� o final de 2014, uma alta de 1,1% nos licenciamentos, aumento de 1,4% na produ��o de ve�culos e alta de 1,6% nas exporta��es.
Para Moan, esses n�meros s�o otimistas. "As previs�es n�o se refazem, tendo em vista a volatilidade. O exemplo mais cl�ssico s�o as exporta��es, que tiveram crescimento de 60%", destacou. Segundo balan�o divulgado hoje, a exporta��o de ve�culos leves montados apresentou alta de 61,3% em abril, na compara��o com mar�o.
O presidente da Anfavea reiterou que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para autom�veis deve sofrer aumento a partir de 1º de julho. De acordo com ele, o setor aguarda tamb�m a conclus�o das negocia��es do governo brasileiro com a Argentina, sobre o acordo entre os dois pa�ses referente � exporta��o. "N�s estamos na tratativa com o governo [brasileiro]. Decidimos tratar [com o governo] a quest�o da Argentina e a quest�o da seletividade do cr�dito. O governo est� negociando com setor banc�rio. Estamos trabalhando para que isso ocorra o mais r�pido poss�vel", disse ele.
O presidente da Anfavea destacou tamb�m o desempenho de venda de m�quinas agr�colas durante a feira Agrishow, que ocorreu na semana passada em Ribeir�o Preto, interior de S�o Paulo. Foram comercializados, no m�s passado, 6.057 ve�culos, incluindo tratores, colheitadeiras, cultivadores e retroescavadeiras, uma alta de 9,6% em rela��o a mar�o.
Moan classificou a feira como um "sucesso" para o setor. "� uma feira que tem muito fluxo de produtores, dos mais diversos tipos e regi�es. � um term�metro do mercado, para receber a perspectiva do setor. Tentando fazer uma m�dia, o mercado continua otimista. O agroneg�cio continua numa situa��o saud�vel, apesar da rentabilidade inferior � dos anos anteriores", disse ele.
Quanto ao n�vel de emprego no setor, o presidente disse que a queda registrada no m�s passado ficou dentro do esperado. Houve redu��o de 0,8% nos postos de trabalho, na compara��o com mar�o. Em rela��o a abril de 2013, foi registrada queda de 1,1%. Segundo o presidente da Afanvea, as redu��es s�o reflexo de programas de demiss�es volunt�rias de trabalhadores aposentados ou em fase de pr�-aposentadoria.
"O emprego no setor automotivo � extremamente qualificado, resultado de grande investimento em treinamento. As empresas da Anfavea far�o de tudo para n�o desperdi�ar esse investimento, usando todos os mecanismos poss�veis para manter o n�vel de empregos", declarou Moan.