
S�o esperados em BH, de acordo com dados do Minist�rio do Turismo, 62.388 turistas estrangeiros e 322.340 brasileiros. Pesquisa realizada pelo F�rum de Hoteleiros do Brasil (FHOB), que representa importantes redes hoteleiras, nacionais e internacionais, com atua��o no pa�s, como rede Accor, Arco e outras, mostra que at� o m�s passado a ocupa��o m�dia em Belo Horizonte era de 61%, enquanto as unidades bloqueadas ficavam em 11% e as dispon�veis somavam 29% do total. Os n�meros colocam Belo Horizonte � frente de cidades-sede como Salvador, que mesmo tento as praias como atrativo teria vendido apenas 57% do total de apartamentos at� o m�s passado e ficado com 35% dos quartos dispon�veis.
Nos pr�ximos dias, no entanto, a meta dos hoteleiros � vender o que ainda resta. E a demanda, segundo o superintendente da Royal Hot�is, Andr� Bekerman, tem acompanhado. “Temos uma ocupa��o m�dia de 100% na semifinal e oitavas e de 70% na fase de grupos e o que est� dispon�vel n�o est� parado”, afirma. Para a fase de grupos, a demanda parte principalmente de torcedores de pa�ses que jogam em Belo Horizonte. Entre eles, argelinos, argentinos, costa-riquenhos e belgas. J� para as oitavas de final e semifinal, por n�o haver defini��o dos times que disputam as partidas, a demanda ficou concentrada nos grupos de incentivo, que trabalham na promo��o das empresas que usam a Copa como estrat�gia de marketing, al�m de empresas patrocinadoras.
Para atender bem os turistas estrangeiros que j� fizeram suas reservas e chegam ao hot�is da rede Royal em grupos, o empreendimento se prepara com a��es espec�ficas. Entre elas, a inser��o de pratos da culin�ria halal, ou seja, com alimentos permitidos pela tradi��o isl�mica, que foram pedidos pelos pr�prios argelinos. J� no caso dos turistas belgas, uma degusta��o das cervejas artesanais locais ser� preparada como forma de surpreend�-los. De acordo com Bekerman, quanto maior a diferen�a cultural maiores as exig�ncias dos h�spedes. “Dos argentinos que est�o mais pr�ximos do Brasil, por exemplo, n�o houve solicita��es”, explica.
A um m�s da Copa, no Belo Horizonte Plaza, em Lourdes, a ocupa��o tamb�m � de 90% nos jogos das oitavas e na semifinal, mas segundo o executivo de contas do hotel, Fabr�cio Morais, ainda h� pequena disponibilidade para os primeiros jogos. Al�m de receber os torcedores das sele��es que jogam em BH, como os do Ir�, Argentina e Col�mbia, o Plaza receber� torcedores dos Estados Unidos e empresas. Para os jogos da primeira fase, onde ainda h� disponibilidade de apartamentos, as tarifas m�dias para duas pessoas variam de R$ 500 a R$ 650. Entre as principais exig�ncias dos visitantes, ele destaca a exig�ncia de servi�o de quarto 24 horas, al�m de um pedido inusitado, de quarto com pedido de vista para o mar.
Nos hot�is da rede Bristol, segundo o gerente regional de vendas, Rodrigo Hespanhol, a ocupa��o varia de acordo com a partida. Para os dois primeiros jogos (Col�mbia e Gr�cia/B�lgica e Arg�lia), 70% dos quartos foram vendidos. Para a partida de Ir� e Argentina, a ocupa��o � de 80%. Mas nos dias dos jogos finais, n�o h� mais disponibilidade. No Promenade Pancetti, que receber� americanos, mexicanos, argentinos e ingleses, segundo Fl�via Aires, do setor de reservas, h� pouca chance de conseguir reservas para os dias de jogos, j� que a ocupa��o � de 97% nos dias de jogos, com di�rias que v�o de R$ 390 a R$ 449, em todo o per�odo da Copa. No rec�m-inaugurado Holiday Inn, na Savassi, 100% dos 216 quartos foram vendidos para a semifinal com pre�os a partir de R$ 800 por di�ria. Empresas patrocinadoras e grupos de turistas, inclusive, da Alemanha e �ndia, est�o entre os h�spedes. No Mercure Lourdes, o gerente-geral Alexander Borges, garante picos nos dias de jogos e falta de disponibilidade para a final e semifinal.