O presidente da Associa��o Nacional dos Fabricantes de Ve�culos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse hoje, ap�s encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que a prorroga��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido dos autom�veis n�o � prioridade da entidade. Segundo ele, a maior preocupa��o do setor � com a escassez de cr�dito para venda de ve�culos, tema discutido com o ministro.
Segundo a Anfavea, a prioridade neste momento � obter uma resposta do Minist�rio da Fazenda e do sistema financeiro sobre financiamento de ve�culos, que tem se tornado seletivo desde o ano passado. No m�s passado, a Confedera��o Nacional das Institui��es Financeiras (CNF) negou que a escassez de cr�dito seja a causa das dificuldades de venda de ve�culos.
A volta da al�quota cheia do IPI sobre a venda de autom�veis est� prevista para ocorrer a partir de julho, de acordo com a tabela anunciada pelo governo no final do ano passado. Segundo os novos valores, os carros 1.0, que pagam atualmente 3%, devem voltar a ter al�quota de 7%, enquanto a faixa entre 1.0 e 2.0 flex passa de 9% para 11%. Os utilit�rios, cuja al�quota atual � 3%, pagar�o 8%.
Outra quest�o que tem preocupado a entidade � com rela��o � retra��o das exporta��es de autom�veis do Brasil para a Argentina, cujo atual acordo passar por negocia��o entre os dois pa�ses. Sobre a redu��o de empregos no setor, Luiz Moan disse que a categoria � especializada e que os fabricantes far�o de tudo para n�o dispensar os trabalhadores.