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Estado de Minas

Volume �til do 'cora��o' do Cantareira chega a zero

Isso significa que, a partir de agora, a retirada de �gua dos dois principais reservat�rios do Cantareira s� pode ser feita atrav�s do bombeamento do "volume morto", que fica represado abaixo do n�vel das comportas da Sabesp


postado em 03/06/2014 20:01 / atualizado em 03/06/2014 21:19

Respons�veis por cerca de 80% da capacidade m�xima do Sistema Cantareira, as represas Jaguari-Jacare�, na regi�o de Bragan�a Paulista, atingiram nesta ter�a-feira, 3, o limite m�nimo de capta��o de �gua por gravidade pela Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp), ou seja, 0% do volume �til armazenado. Isso significa que, a partir de agora, a retirada de �gua dos dois principais reservat�rios do Cantareira s� pode ser feita atrav�s do bombeamento do "volume morto", que fica represado abaixo do n�vel das comportas da Sabesp. A opera��o, que custou cerca de R$ 80 milh�es, teve in�cio no dia 15 de maio.


Nesta ter�a-feira, as represas Jaguari-Jacare� possuem 104,3 bilh�es de litros da reserva profunda dispon�vel para a Sabesp. Consideradas o "cora��o" do Cantareira, elas t�m capacidade total para 1,04 trilh�o de litros, dos quais 808 bilh�es ficavam acima do n�vel das comportas e acabaram com a crise hist�rica. Ao todo, o Cantareira possui hoje 240,9 bilh�es de litros, j� considerando o "volume morto" que ser� utilizado e a quantidade de �gua que resta nos outros tr�s reservat�rios que comp�em o sistema: Cachoeira, em Atibaia, Atibainha, em Nazar� Paulista, e Paiva Castro, em Mairipor�.

O volume dispon�vel hoje representa 24,6% da capacidade do Cantareira, segundo a Sabesp. Na estimativa mais pessimista feita pela companhia, a pedido do comit� anticrise que monitora o manancial, a reserva atual pode acabar no dia 27 de outubro, um dia ap�s o segundo turno das elei��es do governo paulista. Sem considerar a reserva profunda, o n�vel atual estaria em 6% da capacidade.

O c�lculo da Sabesp considerou uma vaz�o afluente (�gua que chega aos reservat�rios) 50% abaixo da m�nima hist�rica e uma retirada para abastecimento da Grande S�o Paulo de 21,5 mil litros por segundo. S� em maio, contudo, a vaz�o registrada foi igual a 39% do pior �ndice registrado para aquele m�s, ou seja, abaixo da proje��o da Sabesp. Segundo a Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), a concession�ria paulista j� solicitou autoriza��o para captar mais 100 bilh�es de litros do "volume morto" para tentar evitar o racionamento de �gua generalizado.


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