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Estado de Minas

Alimentos recuam e IGPs devem seguir negativos, informa FGV

A desacelera��o � n�tida no caso dos alimentos in natura. Por tr�s disso est� a devolu��o dos aumentos provocados pela estiagem entre mar�o e abril


postado em 16/06/2014 14:01 / atualizado em 16/06/2014 14:45

O resultado do �ndice Geral de Pre�os - 10 (IGP-10) de junho, com queda de 0,67%, indica que as defla��es devem continuar a ser registradas ao longo deste m�s, afirmou nesta segunda-feira, 16, o superintendente adjunto de infla��o da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros. "Isso j� pode ser sinal de que os IGPs devem permanecer no terreno negativo. O recuo � mais intenso do que se imaginava", disse. A taxa observada em junho representou o recuo mais intenso desde abril de 2009 (-0,71%).

Segundo Quadros, a desacelera��o � n�tida no caso dos alimentos in natura. Por tr�s disso est� a devolu��o dos aumentos provocados pela estiagem entre mar�o e abril. "A estiagem n�o provocou tantos danos assim e em outros casos j� teve nova safra que compensou", explicou. "O �ndice n�o vai se tornar positivo t�o cedo", sentenciou.


Alguns produtos mais que devolveram altas anteriores. A batata-inglesa ficou 31,37% mais barata no atacado, e j� acumula queda de 15,99% no ano. Por outro lado, o tomate, a despeito do recuo de 9,13% em junho, ainda sobe 21,80% no ano. "Ainda tem potencial de devolu��o", disse Quadros.

Nas mat�rias-primas brutas agropecu�rias, a recupera��o � parcial. "A devolu��o nos pre�os � mais demorada. Em alguns casos, s� no ano que vem, com nova safra", detalhou o superintendente. O milho, apesar de cair 7,92% em junho, ainda sobe 12,19% no ano. "Agora, se v� que as perdas n�o foram t�o grandes, mas ainda assim houve quebra", afirmou.

Na leitura mensal, s�o os produtos de origem animal que comandam desacelera��o. Leite in natura, su�nos e aves desaceleram. Os bovinos ficaram 0,91% mais baratos em junho, mas registram aumento de 12,11% no ano. "Esse tamb�m n�o deve devolver tudo, tem ciclo mais duradouro. H� ainda aumento de exporta��o de carne", explicou Quadros.

Segundo o superintendente, todos esses resultados j� est�o repercutindo no varejo. A alimenta��o em casa registrou queda de 0,24% nos pre�os, e deve continuar com sinal negativo nas pr�ximas leituras, apostou. "A tend�ncia � que mergulhe ainda mais, a defla��o pode se intensificar. Pode ser que comece julho ainda em defla��o", disse.


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