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Estado de Minas

Queda na confian�a de servi�os indica PIB negativo, diz FGV


postado em 01/07/2014 14:07 / atualizado em 01/07/2014 14:57

Apesar de ter registrado uma queda menos intensa em junho, a confian�a do setor de servi�os engrossa o conjunto de estat�sticas que indica um resultado negativo no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano, avaliou o economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV). O �ndice de Confian�a de Servi�os (ICS) caiu 0,7% em junho, mas o recuo acumulado nos �ltimos tr�s meses chegou a 7,2% - redu��o mais intensa desde o primeiro trimestre de 2009 (-8,5%). "A dimens�o e a difus�o dessa queda, al�m do resultado dos demais indicadores de confian�a, sugerem queda do PIB na ponta", disse Sales.

"Dificilmente o PIB do segundo trimestre vai dar zero. � cada vez mais prov�vel um n�mero negativo", refor�ou. O emprego previsto para os pr�ximos tr�s meses tamb�m est� em decl�nio. Ap�s cair 3,1% em abril e 1,7% em maio, o indicador cedeu 0,7% neste m�s, para 106,5 pontos - o menor n�vel desde abril de 2009 (104,9 pontos).


Apesar disso, o dado de junho trouxe algumas sinaliza��es favor�veis. Al�m da queda menos intensa (o �ndice havia cedido 5,7% em maio), "s�" 18 dos 31 setores pesquisados mostraram vis�o menos otimista, contra 26 no m�s passado, notou Sales. Mas o indicador segue retrocedendo a n�veis registrados no in�cio de 2009. Al�m da inten��o de contrata��o em baixa, a demanda atual fraca, por exemplo, foi apontada por 29% das empresas, a maior fatia desde junho de 2009 (31,6%).

A queda no ICS foi determinada principalmente pelos segmentos de m�dia e baixa produtividade, refletindo a modera��o no consumo de servi�os pelas fam�lias. Esses setores, intensivos em m�o de obra, n�o indicam forte expans�o no n�mero de vagas nos pr�ximos meses. Por outro lado, os setores de alta produtividade tiveram melhora na confian�a, com destaque para servi�os de informa��o (TI), com aumento de 3,9%. "Pode ter efeito, ainda que moment�neo, da grande circula��o de informa��es nesse per�odo e Copa. Com o dado de julho, vamos ver se isso se sustenta", explicou Sales.

Outros segmentos que tiveram alta na confian�a foram telecomunica��es, audiovisuais, transporte ferrovi�rio, metrovi�rio e mar�timo, al�m de aluguel de im�veis. "Pode ser (influ�ncia da Copa), mas s�o sinais muito discretos. O resultado positivo � muito mais porque havia apreens�o com manifesta��es, se daria tudo certo", afirmou Sales. "Teremos mais clareza se os efeitos l�quidos ter�o sido positivos ou negativos no resultado de julho, porque o dado vai computar todo o efeito", acrescentou.

Os servi�os prestados �s fam�lias, por sua vez, registraram queda de 3,6% na confian�a este m�s. Segundo o economista, o segmento � um dos mais expostos aos feriados e �s paralisa��es durante o Mundial.


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