A infla��o persistentemente alta e o n�vel elevado das expectativas inflacion�rias devem reduzir o debate no mercado se o Banco Central deveria ou n�o come�ar um ciclo de flexibiliza��o monet�ria, diz relat�rio do banco su��o UBS. A institui��o acredita em novas altas da Selic no come�o de 2015, para 12% ao ano.
De acordo com a an�lise, assinada pelos economistas Guilherme Loureiro, Thiago Carlos e Rafael De La Fuente, a infla��o acumulada em 12 meses seguir� pressionada at� o terceiro trimestre deste ano, quando atinge 6,8%, antes de recuar para 6,4% no fim de 2014. O banco prev� que o IPCA em bases mensais marque varia��o de 0,12% em julho e 0,28% em agosto, mas seguir� avan�ando na compara��o anual.
Ainda de acordo com o relat�rio do UBS, a infla��o de servi�os permanece resistente e bateu 9,2% em junho, de 8,7% em maio, afetada parcialmente pela Copa do Mundo, que puxou os pre�os de passagens a�reas e dos hot�is. Os pre�os industriais tamb�m aceleraram, mas os alimentos mantiveram o movimento de modera��o. Com rela��o aos pre�os administrados, que at� mostraram ligeira melhora (para 3,9% de 4,1%), o banco acredita que devem seguir com tend�ncia de alta at� o fim do ano, afetados pelas eleva��es dos pre�os de energia.
A infla��o medida pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou junho com alta de 0,40%, ante uma varia��o de 0,46% em maio, informou nesta ter�a-feira, 08, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). No acumulado em 12 meses, bateu 6,52%.