(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Defla��o nos IGPs deve se estender a julho, informa FGV


postado em 08/07/2014 13:19 / atualizado em 08/07/2014 14:09

A defla��o nos �ndices Gerais de Pre�os (IGPs) deve continuar nas pr�ximas apura��es, ainda devolvendo a alta provocada pela estiagem do in�cio do ano e contabilizando as previs�es de boas safras no Brasil e no exterior, afirmou nesta ter�a-feira, 08, o superintendente adjunto de Infla��o da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros. "Essa defla��o est� se estendendo. N�o mudou de causa, mas mudou de extens�o. A safra agr�cola, apesar de tudo, vai ser recorde", disse.

Em junho, o �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou 0,63%, a defla��o mais intensa do indicador desde julho de 2009. "Teremos em julho algum IGP ainda negativo. N�o sei se isso dura at� o IGP-DI, mas n�o � imposs�vel", afirmou.

Segundo Quadros, os produtos agropecu�rios no atacado s�o a principal raz�o para este recuo, diante de perspectivas positivas nas safras ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a estimativa de �rea plantada de soja superou a inten��o de plantio, que por sua vez j� era maior do que o verificado no ano passado, citou o superintendente.



"Est� tendo uma combina��o de boas safras no plano mundial que h� muito tempo n�o acontecia", ressaltou Quadros. As planta��es de milho e de trigo tamb�m contam com previs�es favor�veis, acrescentou. A soja recuou 0,31% no IGP-DI de junho, enquanto o trigo caiu 5,12% e o milho cedeu 8,51%.

No Brasil, ainda que tenham havido perdas com a estiagem entre os meses de mar�o e abril, o que foi produzido posteriormente supriu o preju�zo, argumentou o superintendente. "O resultado final continua formando uma safra recorde. Tudo indica que vamos ter um per�odo de maior tranquilidade para a alimenta��o, que era o que se imaginava desde o in�cio do ano", afirmou.

Nos �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), a alimenta��o no domic�lio ainda sobe 7,03% em 12 meses, mas tende a desacelerar, acompanhando os recuos verificados no atacado. "N�o vai ser um contrapeso, mas � poss�vel que alimenta��o, sobretudo no domic�lio, tenda para neutralidade. N�o deve ser um fator de desacelera��o", comentou Quadros.

Os pre�os no varejo devem seguir em ritmo lento, segundo o superintendente. "Podemos ter um efeito sobre alimenta��o no varejo por mais tempo. Em junho e julho, teremos no IPC um bom per�odo de infla��o de alimentos bem contida", contou.

A safra de 2015 tamb�m pode se beneficiar do desempenho deste ano. Com forma��o de estoques, a situa��o dos alimentos pode come�ar o ano que vem com tranquilidade. "Mesmo que imediatamente n�o seja um fator relevante para conter infla��o, tem uma boa perspectiva para os primeiros meses do ano que vem. Ent�o, pode ser que ela descole um pouco para baixo do IPC", disse o superintendente.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)