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Estado de Minas

Ambev espera manter pre�os em linha com infla��o em 2014

A companhia v� tend�ncia de estabilidade ou at� de evolu��o positiva da renda dispon�vel dos consumidores no segundo semestre


postado em 31/07/2014 15:37 / atualizado em 31/07/2014 17:02

A Ambev trabalha com a possibilidade de que os pre�os de bebidas para o consumidor final mantenham ritmo de crescimento em linha com a infla��o em 2014, declarou o diretor vice-presidente Financeiro e de Rela��es com Investidores da companhia, Nelson Jamel. Em teleconfer�ncia com jornalistas na tarde desta quinta-feira, Jamel ressaltou que em anos anteriores a alta de pre�os de bebidas superou a infla��o e atribuiu este efeito ao repasse da alta de impostos. "Esperamos que os pre�os se mantenham nesse patamar sem aumento real, � o cen�rio ideal que buscamos", declarou. "Esse cen�rio de precifica��o s� vai se descolar se houver nova alta de impostos", completou.

Durante a Copa do Mundo, a Ambev implementou a campanha "Copa sem Aumento", de congelamento de pre�os. De acordo com Jamel, a fabricante trabalhou junto a meio milh�o de donos de bares para evitar escalada nos pre�os da cerveja. O executivo afirmou que, de dezembro a junho, os pre�os de cerveja subiram 3%, abaixo da infla��o medida pelo IPCA. J� os pre�os de refrigerantes, disse, tiveram alta levemente maior, de cerca de 3,8%.


Depois de um an�ncio de que haveria alta de tributos em junho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que essa altera��o ocorreria em setembro. Em outro momento, a Receita Federal informou que a alta seria gradual e que n�o havia sido definido o per�odo da primeira eleva��o de tributos.

Mais cedo, em teleconfer�ncia com analistas, o diretor geral (CEO) da Ambev, Jo�o Castro Neves tamb�m afirmou que n�o h� um prazo exato para entrada em vigor de mudan�as nos tributos e acrescentou que espera informa��es novas em setembro ou outubro.

Jamel comentou ainda a perspectiva da companhia para crescimento das vendas de bebida em volume. "Enquanto pre�os se mantiverem em linha ou abaixo da infla��o, nos mantemos otimistas no sentido de ver a ind�stria crescendo", afirmou.

O executivo mencionou que os n�meros de julho ainda devem ter um impacto positivo nos volumes por conta de alguns dias de Copa da Mundo. Al�m disso, considerou que, mesmo sem o efeito do evento, a tend�ncia � positiva. A companhia v� tend�ncia de estabilidade ou at� de evolu��o positiva no segundo semestre da renda dispon�vel dos consumidores. "Continuamos apostando no crescimento da ind�stria, ainda que de forma mais moderada, sem o impacto da Copa", acrescentou.


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