O presidente da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel), Jo�o Rezende, afirmou nesta ter�a-feira, que n�o v� um dilema entre as exig�ncias para melhoria dos servi�os das operadoras e a qualidade dos servi�os prestados por essas companhias. "Esse dilema n�o existe para a Anatel. Queremos empresas fortes, mas com bom atendimento ao usu�rio. S�o os consumidores que sustentam a cadeia produtiva e eles est�o cada vez mais exigentes", disse h� pouco, durante cerim�nia de abertura de congresso realizado pela Associa��o Brasileira de Televis�o por Assinatura (ABTA).
Antes dele, o presidente da Ag�ncia Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, defendeu os investimentos no setor audiovisual, tendo em vista o peso deste segmento crescente para a economia. Segundo ele, o setor de cinema, televis�o aberta e televis�o por assinatura chegaram a representar, juntos, 0,46% da economia, de acordo com dados de 2011, mencionados por Rangel. Para efeito de compara��o, o segmento automotivo tinha peso de 1,82% no mesmo per�odo, segundo ele. "Temos que nos orgulhar do peso desse setor no volume geral na economia brasileira", afirmou o presidente da Ancine.
Telef�nica
A Anatel evitou comentar a negocia��o entre a Telef�nica e a Vivendi, que dever� aumentar a concentra��o no mercado de telefonia no Pa�s. Questionado sobre o assunto, Rezende disse que s� ir� se pronunciar ap�s o encaminhamento do processo pelas empresas para a ag�ncia.
"S� vamos nos pronunciar oficialmente depois que for protocolado na ag�ncia e n�s fizermos todos os estudos e todas as an�lises do processo. N�o temos nenhum pronunciamento oficial. Essa � a minha resposta", disse.
Rezende disse que o comunicado da Telef�nica sobre a oferta de compra estabelece � Vivendi o prazo at� 3 de setembro para responder. Ele tamb�m lembrou que a proposta n�o � composta de uma �nica estrutura. "Ela tem muitas alternativas, como participa��o da Vivendi em 12% na Telef�nica Brasil ou possibilidade da Telef�nica (espanhola) repassar as a��es que det�m na Telecom Italia � Vivendi. Ent�o temos que esperar", reafirmou.