(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Erros do governo causaram retra��o do PIB, diz professor

"No governo Dilma, a pol�tica monet�ria foi aplicada com voluntarismo para a redu��o dos juros, o que n�o d� certo", destacou. "A meta de infla��o � de 4,5%, mas na pr�tica � de 6% a 6,5%," diz Fernando Holanda Barbosa


postado em 14/08/2014 15:49 / atualizado em 14/08/2014 17:00

O professor Fernando Holanda Barbosa, da Escola de P�s Gradua��o em Economia da Funda��o Get�lio Vargas (EPGE-FGV), afirmou nesta quinta-feira, 14, que "erros de pol�tica econ�mica do governo Dilma Rousseff" provocaram uma forte desacelera��o do ritmo da expans�o do PIB, de uma taxa de 1% ao trimestre na era do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (2003 a 2010) a uma marca trimestral de 0,5% na administra��o atual.


"No governo Dilma, a pol�tica monet�ria foi aplicada com voluntarismo para a redu��o dos juros, o que n�o d� certo", destacou. "A meta de infla��o � de 4,5%, mas na pr�tica � de 6% a 6,5%."

Holanda tamb�m destacou o descontrole das contas p�blicas do governo Dilma, o que fez com que a pol�tica fiscal frouxa estimulasse a demanda, ao mesmo tempo que o Pa�s n�o gera bom n�vel de poupan�a p�blica, necess�ria para estimular os investimentos. Ao contr�rio, o Brasil vive com d�ficit nominal h� v�rios anos e em 2014 esse n�mero negativo dever� ficar pr�ximo de 3,8% do PIB, segundo expectativas de mercado apuradas pelo Banco Central.

"Dever�amos ter d�ficit nominal zero e n�o ficar buscando taxas baixas de super�vit prim�rio", apontou Barbosa. Segundo ele, isso ajudaria a elevar a poupan�a dom�stica, que � muito baixa e est� distante do que � registrado por boa parte dos pa�ses asi�ticos. "A importa��o de poupan�a n�o vai nos deixar ricos", destacou, fazendo refer�ncia indireta ao d�ficit de transa��es correntes do Pa�s, que neste ano deve alcan�ar um patamar pr�ximo a US$ 80 bilh�es, ou cerca de 3,5% do PIB.

Na avalia��o de Barbosa, o aumento da d�vida bruta nos �ltimos anos foi causada por alguns fatores, sobretudo por despesas parafiscais, ou repasses do Tesouro para bancos p�blicos, especialmente ao BNDES. Entre 2009 e 2013, o governo federal direcionou R$ 309 bilh�es ao BNDES.

"A economia no governo Dilma foi administrada por casu�smos", destacou o acad�mico da EPGE-FGV. "Para que o Pa�s volte a crescer 1% por trimestre, ela deveria retomar o pragmatismo de Lula, voltar tudo como era antes", disse, referindo-se �s pol�ticas fiscal e monet�ria.

No entanto, o professor destacou que a pol�tica cambial de Dilma Rousseff � semelhante � de Lula desde 2006, pois � "administrada" e deveria ser flutuante, o que seria necess�rio para diminuir a aprecia��o do real ante o d�lar. Em palestra na VII Encontro Internacional da Associa��o Keynesiana Brasileira, ele n�o estimou em quanto o c�mbio deveria ser corrigido e em qual horizonte de tempo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)