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Estado de Minas

Medida do BC mostra preocupa��o com liquidez


postado em 20/08/2014 11:01 / atualizado em 20/08/2014 11:22

As medidas anunciadas nesta quarta-feira, 20, pelo Banco Central (BC), com ajustes de regras no recolhimento compuls�rio a prazo e de crit�rios relativos ao requerimento m�nimo de capital para risco de cr�dito, revelam uma preocupa��o maior da autoridade monet�ria com liquidez "principalmente relacionada a Pequenas e M�dias Empresas e pequenos bancos". A avalia��o � da economista Mariana Oliveira, da consultoria Tend�ncias. "Como estamos falando de dep�sitos a prazo, que j� s�o remunerados pela Selic, a libera��o tem mais efetividade quando o banco realmente tem problema de liquidez mais elevado", avaliou.

Segundo ela, se a institui��o financeira tem alta liquidez, o investimento no compuls�rio n�o tem tanto impacto na remunera��o, porque o compuls�rio a prazo j� � remunerado. Na avalia��o da economista, as medidas tamb�m t�m algum efeito expansionista. "Ao liberar cr�dito para o varejo, � dif�cil controlar o efeito secund�rio na economia", se referindo a poss�veis impactos na infla��o.


A revers�o das medidas macroprudenciais, anunciada hoje, pode ter algum impacto importante no afrouxamento do cr�dito. "N�o � de imediato que deve haver bancos novamente fazendo expans�es fortes do prazo dos financiamentos", disse. "Agora, com as medidas, os bancos t�m abertura para, no m�dio prazo, retomarem uma amplia��o mais robusta de financiamento", comentou.

No entanto, ela destaca que, no cen�rio projetado pela consultoria Tend�ncias, est� previsto um aumento da inadimpl�ncia em 2015, devido a condi��es mais apertadas de cr�dito, alta na taxa de juros e desaquecimento do mercado de trabalho. Este cen�rio leva a crer, segundo a especialista, que mesmo com as medidas anunciadas hoje pelo Banco Central � dif�cil haver uma amplia��o maior nos prazos de financiamentos j� no ano que vem. "Este ambiente traz uma postura que limita um comportamento muito agressivo dos bancos, que est�o preocupados com as perdas (causadas pela inadimpl�ncia)", comentou.


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