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Estado de Minas

Para Fraga, modelo econ�mico tem resultado desastroso

Segundo ex-presidente do Banco Central (BC) o governo do PT d� �nfase ao consumo e a participa��o elevada do Estado na economia, estrat�gia que alega j� ter se esgotado


postado em 23/08/2014 14:45

O ex-presidente do Banco Central (BC) e um dos principais colaboradores econ�micos do presidenci�vel tucano A�cio Neves, Arm�nio Fraga, disse em entrevista � revista Veja desta semana que o Brasil foi colocado em uma trajet�ria populista que levou a resultados que ele classificou como desastrosos, como a tend�ncia ao baixo crescimento. Nas p�ginas amarelas da revista, Fraga disse que o crescimento n�o resolve os problemas do Pa�s, mas � um fator importante para melhorar o padr�o de vida das pessoas.

Fraga disse que o modelo econ�mico adotado no governo do PT, de �nfase ao consumo e de participa��o elevada do Estado na economia, j� se esgotou. Ele citou o baixo n�vel de investimentos no Pa�s, a falta de avan�os na reforma da legisla��o tribut�ria e a aus�ncia de aumento da produtividade. Tamb�m mencionou que a qualidade da educa��o avan�a a um ritmo abaixo do desejado e a infla��o est� em alta. "O Brasil foi colocado em uma trajet�ria populista, com resultados desastrosos e previs�veis", afirmou.

Ele, no entanto, admitiu o sucesso do programa social Bolsa Fam�lia durante o governo do PT. "� claro que a pobreza extrema foi atingida na veia com o Bolsa Fam�lia, que � um grande programa", reconheceu.

O ex-presidente do BC afirmou que o Brasil tem potencial para crescer 4,5% ao ano de maneira sustent�vel, mas para isso precisa investir mais e inserir a economia no cen�rio mundial de concorr�ncia para incentivar a inova��o e produtividade. Fraga disse ser poss�vel aumentar a taxa de investimento de 18% do Produto Interno Bruto (PIB) para 24% em um per�odo de quatro anos. Essa � uma das promessas de campanha de A�cio na �rea econ�mica.

Na entrevista, o economista disse que, em caso de vit�ria de A�cio nas elei��es de outubro, o governo tucano vai trabalhar para reduzir a infla��o "nem t�o r�pido que o custo para a economia seja excessivo nem t�o devagar que n�o pare�a uma trajet�ria cr�vel". "Isso aumentar� a confian�a e dar� uma guinada positiva nas expectativas", afirmou. O ex-presidente do BC falou tamb�m em reduzir, gradualmente, as barreiras protecionistas da ind�stria brasileira.

 Com Ag�ncia Estado


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