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Estado de Minas

Alta na expectativa da ind�stria n�o � 'arrancada', informa FGV


postado em 27/08/2014 15:31 / atualizado em 27/08/2014 15:50

O superintendente adjunto de ciclos econ�micos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Alo�sio Campelo, disse nesta quarta-feira, que n�o est� vendo ainda um ponto de inflex�o na produ��o industrial. Ele fez esta afirma��o mesmo considerando a subida em agosto de 1,4% do �ndice de Expectativas (IE), uma das vari�veis medidas pela Sondagem da Ind�stria de Transforma��o, divulgada hoje.

"N�o estou vendo ainda um ponto de inflex�o na produ��o industrial", disse Campelo. Para ele, trata-se de um quadro de "devolu��o m�nima" do aprofundamento da queda da atividade industrial em junho e julho. Os indicadores de confian�a da ind�stria, bem como sua produ��o f�sica, j� vinham em ladeira abaixo desde o in�cio do ano.

Agora, os empres�rios da ind�stria que responderam � sondagem da FGV esperam que haja uma normaliza��o da demanda. "Mesmo que a produ��o industrial cres�a em julho e agosto, n�o reverte a trajet�ria de queda. Um eventual crescimento em agosto compensa minimamente a queda acentuada na Copa, porque h� um carry over (carregamento estat�stico) negativo muito forte sobre a produ��o industrial", disse Campelo.



Al�m disso, segundo o economista, os indicadores negativos no �mbito da Sondagem da Ind�stria da Transforma��o da FGV s�o numericamente maiores que os poucos indicadores positivos. "A ind�stria da transforma��o destoa um pouco dos demais setores (da economia)", alertou Campelo. No que diz respeito ao emprego, por exemplo, segundo ele, est� pior.

Isso justifica a queda de 1,2% entre julho e agosto do �ndice de Confian�a da Ind�stria (ICI), para 83,4 pontos, resultado an�logo aos de per�odos de recess�es. Para efeito de compara��o, segundo Campelo, entre 2001 e 2003, per�odo de crises no Pa�s, o ICI atingiu gradua��es como 86,6 pontos e 78,1 pontos.

De qualquer forma, para Campelo, com o crescimento de agosto, a expectativa da ind�stria saiu do fundo do po�o. Mas n�o se pode, por causa disso, inferir que o setor pode engrenar uma arrancada rumo ao crescimento, at� porque a ind�stria de transforma��o trabalha em tempos diferentes em rela��o aos demais setores em termos de ado��o de medidas decis�rias.

Outro ponto destacado por Campelo � que a produ��o f�sica da ind�stria � muito influenciada pelos ru�dos de curto prazo. Isso pode significar dizer que, dissipados os efeitos pertinentes � Copa do Mundo, a ind�stria poder� come�ar a responder aos efeitos eleitorais que tem imprimido mais incertezas ainda sobre um quadro que j� � de muitas d�vidas.

"Mesmo que a produ��o industrial cres�a em julho e agosto, n�o d� para dizer que ser� suficiente para reverter uma tend�ncia de queda que vem de h� muito tempo", disse Campelo, segundo o qual os indicadores tamb�m n�o oferecem seguran�a para se concluir que "estamos em uma recess�o". De acordo com ele, o que os indicadores est�o de fato mostrando � que o crescimento do Indicador de Expectativas em agosto n�o � suficiente para dizer que a produ��o vai se recuperar.


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