O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira, 28, que o atual governo deixar� um Pa�s s�lido para o pr�ximo. "Ser� um Pa�s que consegue enfrentar crise internacionais sem grandes transtornos. Transtornos todos t�m, mas n�o tivemos que recorrer ao FMI", enumerou. "Ao contr�rio: somos credores e emprestamos a outros pa�ses. N�o t�nhamos dinheiro para pagar as contas no passado", prosseguiu. Ele continuou dizendo que o Pa�s tem d�vida externa l�quida negativa e que � pequena, no curto prazo.
Mantega tamb�m destacou a confian�a do setor externo, mencionando que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) aumentou de forma expressiva nos �ltimos quatro anos. "Teremos mais de US$ 60 bilh�es por ano, se isso n�o � confian�a no presente e no futuro no Brasil, eu n�o sei o que �."
O ministro tamb�m salientou que a economia brasileira � complexa, a agricultura � uma das mais din�micas do mundo e que a popula��o brasileira � a que menos sofreu com a crise internacional. "Por que? Emprego e renda continuaram aumentando e tivemos situa��o de quase pleno emprego. Mesmo assim conseguimos manter conquistas obtidas", avaliou, citando como exemplo massa salarial, formaliza��o do mercado de trabalho e melhora do n�vel de educa��o.
Petr�leo
Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a economia brasileira est� pronta para um novo ciclo de crescimento, superados problemas pontuais. Ele previu que "em breve", o Pa�s ser� um grande exportador do petr�leo. "Isso vai afetar o PIB do segundo semestre e, principalmente, do pr�ximo ano", considerou. Mantega salientou que a produ��o de petr�leo no Brasil est� crescendo. "Em abril, a Petrobras come�ou a aumentar sua produ��o. Exportamos, em julho, 2,450 mil barris de petr�leo por dia", citou.
Na mesma entrevista coletiva, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que a previs�o do governo para realiza��o de concursos para servidores ter� como prioridade a presta��o de servi�os. "Temos uma cota para contrata��es de R$ 2,7 bilh�es, inclusive com reajuste" disse. Ela destacou que n�o h� previs�o de recursos para reajuste al�m desse porque o governo acredita que 2015 ter� nova negocia��o para discutir os sal�rios de 2016.