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Estado de Minas

'Houve abuso de poder na Petrobras', diz ex-presidente do BC

Na vis�o de Franco, o reajuste de combust�veis n�o resolver� o problema


postado em 18/09/2014 14:49 / atualizado em 18/09/2014 15:02

O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco fez cr�ticas � condu��o da economia brasileira ap�s a crise de 2008, elencando erros, como descontrole fiscal, desorganiza��o do setor de petr�leo e regulat�rio em geral. Para o economista, ap�s a "op��o de 2008" o Pa�s est� substancialmente menos competitivo e a produtividade est� estagnada.

Franco destacou, em evento no Rio, a perda de valor da Petrobras e Eletrobras, em meio ao "abuso de poder do controlador em detrimento dos acionistas minorit�rios e mesmo da popula��o em seu conjunto". "Em ambos os casos perda de valor de mercado decorre de abuso de poder de controle. �rg�os de controle ter�o de se debru�ar sobre isso", afirmou.



Para o economista, o que acontece com a Petrobras � "quase uma agress�o aritm�tica". "O congelamento de pre�os prejudicou fluxo de caixa da companhia e houve perda de valor de mercado de R$ 180 bilh�es (de 2010 a mar�o de 2014). � uma empresa mista sobrepujando os interesses dos minorit�rios, uma op��o "curto prazista". � preciso que a CVM se debruce sobre isso e os respons�veis sejam chamados para se explicar".

Na vis�o de Franco, o reajuste de combust�veis n�o resolver� o problema. "N�o � aumentar o pre�o dos combust�veis que vai resolver o problema. � preciso mudar o modelo de opera��o do pr�-sal, recuperar as ag�ncias regulat�rias". Segundo ele, a escolha do modelo do pr�-sal foi politicamente orientada e foi "falta de considera��o com a matem�tica".

Sobre Eletrobras, diz que houve "populismo tarif�rio em energia", com perda de valor de mercado da companhia de R$ 34,7 bilh�es entre 2010 para mar�o de 2014. A respeito dos leil�es em aeroportos e estradas, Franco diz que os modelos foram baseados em modicidade tarif�ria, com op��o pela mediocridade e risco alto de revis�o. Franco afirma que ser� preciso recuperar as ag�ncias regulat�rias, agilizar PPPs (Parcerias P�blico-Privadas) e privatiza��es.

Com Ag�ncia Estado


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